sábado, abril 22, 2006

ACHA - ME



Acha-me!
Na rima solta do verso,
Que compõe uma poesia de amor.
Acha-me!
Na inspiração de um desejo,
Que se deleita em êxtase.
Acha-me!
No silêncio da madrugada fria,
Na insônia de tua angústia.
Acha-me!
No desespero da tua solidão
Que agoniza em tua saudade.
Acha-me!
No aconchego da tua consciência,
Que grita de insanidade absoluta.
Acha-me!
No vazio da saudade profunda
Que surge em tuas lembranças.
Acha-me!
Nos pensamentos perdidos ao léu,
Que vagos tateiam a solidão.
Acha-me!
Nos desejos escondidos no tempo,
Que fantasiam tua imaginação.
Acha-me!
Na distância absurda do querer,
Que busca tua ilusão.
Acha-me!
Na lembrança latente do teu coração,
Que agoniza no vazio da vida.

Procura-me!
Porque em meio a tua insensatez,
Perdeu-me.
Acha-me.

Socorro Carvalho

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