sábado, abril 22, 2006

ESTRANHO AMOR


Hoje o vazio do tempo,
fez enconstar-se em meu peito.
Saudade.
Calei a voz que tentou falar.
Controlei o impulso de te procurar.
Tudo ao meu redor, fala de você.
Cada cheiro que respiro
tem o aroma gostoso da tua pele.
Entre vozes que murmuram
Palavras vazias, vagas.
Procuro o som de tua voz.
Procura em vão.
Você não vem.
Óh! Estranho amor...
Que tanto fascina.
Tem o sabor do pecado.
Vinho proibido
No qual prefiro embriagar-me
Para não morrer de saudade.
Te amo em silêncio
Mesmo que você nunca consiga
traduzir o silêncio do meu olhar.
Vou sempre te amar.

Socorro Carvalho

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