segunda-feira, maio 01, 2006

SOLIDÃO

















Quando no silêncio da noite cálida,
O meu corpo carente, gritar por tua saudade.
E o tempo me fazer
Cantar lamúrios de solidão.
O meu coração então, se virtuará de amor.
Mesmo sangrando, em pedaços,
Será inerte aos sentimentos.


Na quimera perdida,
Já não há realidade,
O sonho é acordado pelo pesadelo da angústia.
Angústia cruel que arde no peito devastante.


No infinito,
Até mesmo o olhar mais profundo
Não consegue decifrar enigmas do meu sofrer.
Sou tortura, ânsia, loucura.
Sou a saudade,
A solidão!


Sou eu em pedaços,
Desacordada no silêncio dessa paixão,
Que devaneia de saudade
A minha realidade.

Socorro Carvalho


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