sábado, julho 15, 2006

O AMOR VERDADEIRO


Quando o amor verdadeiro chega e passa a habitar nosso coração.
Tudo ao nosso redor se transforma, o mundo fica mais belo, tudo flui encanto e alegria.
O coração bate forte, como se anunciasse a renovação da vida.
Os poetas escrevem as poesias mais lindas, os cantores entoam a mais suave canção, os compositores compõem a paz musical, o pintor cria a tela mais perfeita, por que o amor é a arte da vida.
Assim é o amor verdadeiro!

O amor verdadeiro nos entusiasma, nos faz levitar, como se nos conduzisse ao céu.
Entre nuvens nos faz caminhar, flutuar, entre emoções jamais sentidas.
O amor verdadeiro é perdão e renuncia.
Pois somente o amor verdadeiro perdoa mesmo diante de tamanha ingratidão.

Só o amor verdadeiro é capaz de renunciar em prol da felicidade do outro ser, mesmo de coração partido.
O amor verdadeiro não surge por acaso.
Ele é plantado, cuidado com muito carinho, regado com gotas de ternura, compreensão, respeito, confiança.


O amor verdadeiro mesmo entre dor e desprezo,
tem sempre um sorriso para acolher, tem sempre um abraço cheio de calor e amizade,
tem sempre mãos suaves para afagar.
Por que o amor verdadeiro é aconchego ao coração.

O amor verdadeiro não tem medida,
ele não tem dimensão,
é ilimitado, indefinível.
Apenas nos faz sentir o sentido da existência em sua forma plena e absoluta.
O amor verdadeiro não passa, mesmo diante da traição.
Mas ele adoece, fica calejado, perdido no vazio angustiante da insegurança.

Quando na vida encontramos o amor verdadeiro,
precisamos estar atentos.
Para que possamos alimentá-lo, cuidá-lo com o carinho mais profundo de nosso coração.
Pois amor de verdade nesse mundo, tão artificial, é preciosidade rara quase em extinção.

Às vezes somos insensatos.
Deixamos-nos envolver por paixões fugazes, joguinhos sem nexo, empolgação.
E com isso, perdemos sentimentos tão nobres a nós dedicados.
Ferimos almas, causamos dores a quem sempre nos acolheu com tudo de melhor contido no amor verdadeiro.

E assim, jogamos fora coisas preciosas,
que jamais serão iguais às falsas emoções imaginadas, vazias e supérfluas.
O arrependimento vem em desespero tenta redimir o erro...
Mas a cicatriz já foi aberta e nada vai conseguir sarar.
E acabamos por calejar o amor verdadeiro que um dia foi só nosso.

Se você tem um amor verdadeiro na vida,
deixe-o sempre sadio, vivo, dentro de você.
Não o faça sofrer, não o machuque, para que ele não venha a adoecer.
O amor verdadeiro não morre.
Mas ele adormece, petrifica-se no peito...
Tornando frio o coração.



Socorro Carvalho

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