quarta-feira, julho 18, 2007

ESQUECER




Na taça de cristal dos meus sentidos,
sorvo o maduro vinho da saudade,
enquanto um rigoroso inverno invade
as lacunas de amores vividos.


No epicentro das dores que colhi,
Longe do beijo ardente eletriza,
Distante da lascívia que eterniza,
A solidão confirma o que perdi.


O tempo do sofrer são horas duras,
Apresenta-se duro, carrascal,
Diante da vida azul que não provei.


O acervo de ilusões atiro às ruas
- olvido sem limite a tanto mal! –
Desejando esquecer o que sonhei.



Antonio kleber

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