No relento frio da noite
O vento sopra suave
Os pensamentos navegam na ilusão
No peito carente sofre o coração...
A voz da saudade ecoa estridente
A quebrar o silêncio triste da solidão
O rio passa em rebuliço
Escondendo mistérios, magias
Na dança do remanso...
No olhar perdido
Repostas esquecidas
Um caminhar sem sentido...
O silêncio da tua voz
Faz vazio e árido o riacho do coração
Seca a fonte da inspiração...
No poema sem nexo
A distância do teu olhar
Fecha a paisagem da imaginação
E de um querer sem querer
O verso é incerto, vago, naufrago da indecisão...
A saudade é lacuna
No Silêncio atônito
Do fúnebre suspiro do amor
A oscilar na incerteza fria de um talvez...
Socorro Carvalho
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