terça-feira, março 24, 2009

LACUNA


Pensamentos divagam soltos.
Na fresta do tempo
A saudade desfila pela noite
Faz-se amante da melancolia
A madrugada invade a noite
Traz a insônia de presente
A cama está vazia.
No quarto frio,
Um vazio...
Uma ausência.
Na taça uma bebida quente
No fundo a música preferida
Faz confusa a emoção
Os versos estão sem nexo, sem rima, sem tradução.
Tentativas vãs
De preencher a lacuna da solidão.





Socorro Carvalho

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