sábado, agosto 14, 2010

BRINCANDO DE POESIA


Trazidas pelo vento
As palavras se alocam em cada espaço dos pensamentos
Soltas voam sem rumo e alojam-se na alma.
Sinônimos, antônimos, metáforas, metonímias, catacreses e etc.
Traduzem-se nesse universo escondido, na arte da poesia.
Versos e rimas são castiçais que conduzem a luz do poema.
Quimeras e abstrações misturam-se numa brincadeira
Fazendo-se eclodir o fascínio das palavras.
Tudo se faz poética.
Nos côncavos e convexos as formas se procuram
E entre as ardentes carícias se encaixam
Num rimar, de idas e vindas, quase enlouquecidas de devaneios...
A união dos corpos, em sincronia, se compraz
Movimentos se acham, se enlaçam e entrelaçam...
Em meio à maestria de corpos nus.
Extasiados entre os murmúrios loucos da poesia.
A métrica se faz ápice a se derramar em fantasia.
Enquanto o poeta continua
Brincando de poesia...




Socorro Carvalho

Pe. FÁBIO DE MELO - BREVE EM SANTARÉM!!

FORMAS DE AMAR...

Te amo com a delicadeza de uma pequena ave
que voa serena e calma.
Mas Te amo, também,  com toda a força e a voracidade de uma tempestade.

Simplesmente... Te Amo.

CARENTES DE DESEJO

Entre olhares
Despem -se a ânsia, a vontade...
O suspiro flui agitado e ofegante.
A pele aspira aquele cheiro
Os sentidos resistem aos apelos.
O gemido é surpimido,
O desejo é contido...
Tudo conspira.
A fantasia se cala.
O desejo se aninha, silencia.
No vácuo
Corpos carentes se despedem.
Bocas sedentas se distanciam.
Enquanto nós,
Loucos,
Nos  perdemos na imaginação...
Carentes de desejo.


Socorro Carvalho

* Sensações do meu eu liríco...
Só pra você.

QUEM SE HABILITA A GANHAR ESSA GRANA?


BILIONÁRIO OFERECE UM MILHÃO DE REAIS AO JOVEM QUE TIVER ALTERNATIVA PARA MODELO ECONÔMICO


Um milhão de dólares australianos – ou, 1,6 milhão de reais – para o jovem de até 30 anos que apresentar uma alternativa que consiga controlar o crescimento populacional e o aumento do consumo no planeta.

Essa foi a promessa feita pelo bilionário australiano, Dick Smith, na última quarta-feira, quando lançou, oficialmente, o prêmio $1 Million Wilberforce Award. “Procuro candidatos cujas ações no próximo ano mostrem que eles tem o que é necessário para serem a próxima geração de líderes que nosso planeta precisa”, disse.


Assim como os ganhadores do Nobel, os candidatos ao prêmio de Smith não se inscrevem para concorrer. O desafio será se destacar nos próximos doze meses, a ponto de seu projeto sair na mídia e ser visto pelo bilionário, que vai fazer uma ronda nos veículos de comunicação de todo o mundo.

Em um ano, o vencedor será anunciado.

Smith confessa que nunca tinha se dado conta dos impactos do crescimento populacional para o futuro do planeta. E entrega que seus amigos também não costumam pensar muito sobre isso.

Até que, em setembro do ano passado, sua filha mais nova, Jenny, telefonou para ele e, num desabafo, criticou as reuniões sobre mudanças climáticas, que nunca falavam sobre o que ela chamou de “elefante na sala”: há gente demais no mundo. No momento, somos cerca de 6,7 bilhões e podemos chegar aos 9 bilhões em 2050.

O nome do prêmio – Wilbeforce – é uma homenagem a William Wilbeforce, que, no século 19, quando todos acreditavam que a economia entraria em colapso sem os escravos, lutou contra o fim da escravidão e mostrou que a economia poderia continuar a prosperar. A ideia é encontrar maneiras de a economia continuar prosperando sem destruir o planeta e o futuro da humanidade.


Diz aí: que grande ideia você apresentaria a Smith?

Ele acredita que, pelo bem da própria humanidade, precisamos chegar a um modelo econômico que não seja tão viciado em crescimento e a um número populacional estável, que consuma energia e recursos de maneira equilibrada. E o papel dos jovens líderes seria convencer as pessoas de que, em um mundo finito, há limites que precisam ser respeitados, que não podemos continuar desperdiçando os recursos que farão falta às gerações futuras e lhes apresentar outras soluções.