sexta-feira, fevereiro 08, 2013

PERDÃO NÃO MUDA O PASSADO, MAS ENGRANDECE O FUTURO.


Ninguém é melhor que o outro se não é consciente de seus próprios limites e reconhece os do outro. Há tempo penso numa oportunidade para expressar o que faço agora, e espero de alguma forma, chegar aos destinatários tentei arranjar um email mas não consegui, assim quem puder me ajude que esta mensagem chegue até eles. Por muito tempo fui marcado por um ódio, rancor e um desejo  de me vingar de vocês, sem notar que o único culpado de meu fracasso fui eu mesmo.

Durante anos fizemos parte de uma família o que nos levou a ter os mesmos problemas e conflitos das famílias naturais. Acredito ainda que somos irmãos, embora a vida tenha nos dado rumos aparentemente opostos. È neste sentido que me reporto, não com o desejo de recriar aquela situação, mas de começar a viver (mesmo depois dos 40), me livrar das amarras destes sentimentos ruins que por década me martirizaram, que hoje acredito perderam total sentido.


Deixem-me ser livre, dizer que me perdoam como já os perdoei, sem hipocrisia, sendo verdadeiro. Isto me impulsionará a construir meu destino livre destes percalços do passado. Foi a falta de um diálogo sincero, franco que até o momento deixou esta situação incômoda, mas basta, agora coloquemos um fim.


Rogo para que continuem sendo dignos homens de D’us e que cada um em seu ministério seja marcado pelo desejo de servir mais e melhor. Não quero “exorcizar todos os demônios”, pois ainda continuo sendo eu, porém mais maduro e consciente de meus limites. Eu quero matar meu orgulho o que me fará doravante me sentir menos frustrado, pois dou como vencida esta demorada etapa. Queria fazer isso pessoalmente através de uma conversa, mas na sendo possível, e em consoante com os antigos, que preconizaram serem as palavras ditas se perderem ao vento, mas as escritas tem um dom de se eternizarem.


As pessoas que conheceram jamais teria coragem de falar ou escrever o que aqui foi expresso, mas o tempo é outro. Uma pedra em cima de um papel não faz um risco sequer, contudo jogada na água faz círculos perfeitos, portanto é preciso sair de nós mesmo, do nosso lugar para perceber o quão inútil fomos e descobrir que também além dos erros somos capazes de fazer o certo, o que beira a perfeição: o círculo.


Entendam isto como uma tentativa de ser lançado à água, pois por muito tempo estive em cima de um papel estéril. Agradeço a D’us pelo tempo e a oportunidade de poder fazê-lo. Sem outra intenção a não ser o que foi dito nestas poucas linhas, aprendi a ser eu sem menosprezar ou minimizar o outro.

 Do claustro da vida e claudicante Nonato Sousa.

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