quarta-feira, maio 17, 2006

INSÔNIA DE AMOR

















É madrugada,
O frio parece apossar-se de mim.
Repuxo o cobertor sobre meu corpo
Mas a intensidade do frio
É bem maior que o aconchego do lençol.
O sono se vai,
Os pensamentos se manifestam...


Você vem como miragem
E fica tatuado em minha mente.
Rolando na cama,
De um lado para o outro,
Sem conseguir dormir.
Meus olhos bem abertos
Só conseguem ver teu rosto.
Estou só! Tão só!
Parece até que o mundo desabou
Sobre mim.


Quero dormir! Não consigo!
Entre devaneios perdidos
O tempo parece assinar
A minha sentença!
A solidão.
_Que droga !


Grito como louca...
Estou condenada por amor
E no cárcere da saudade
O tempo cruel me mostra,
Que eu sou a única culpada,
Então...
Devo morrer de amor.


Socorro Carvalho