quinta-feira, setembro 27, 2007

SOCOHELP, O QUE SERÁ?

Socorro! Socorro!
Clama o sentimento aflito,
E ela vem...
Socorre, percorre
Discorre e corre
Com sua poesia,
Pelo coração do ser
Que pede, que necessita,
Pranteia e esperneia,
Por uma palavra,
Quase mensageira,
Trazida do belo Olimpo.
Revela-se, então,
O e a inebriante Socorro,
Num corpo de inspiração,
Em forma de mulher.
Ao ser necessitado
Toques de amor são dados
O calor do sexo esquentado
Os males são espantados
E a dor entorpecida
Pelo sabor das palavras
Que trazem gozo,
Prazer e vida
Nos versos que compõe.


O amor é descoberto
O sentimento revelado
A imagem é sentida
E o momento eternizado
O tempo é reduzido
A impressão é expressada
A alma é pontilhada
Por um toque de palavra
E, num devaneio metafórico,
Até um dedo saliente
Reluz, como uma vela,
O verso mais ardente.

Socorro, Socorro,
Ouça sempre o ser que clama,
Com sede da água de sua poesia
Olhe e não negue
Responda: “toma e bebe”
Rochas e flores requerem
O teu riacho.
Socorro, Socorro,
Os que não lhe conhecem
Cumprimentam seus versos
Ostentam seus poemas de
Rios e avenidas, quartos e acasos, que
Retratam, atravessam, dilaceram, e enaltecem
O ser que não vive sem a sua poesia.


César Sousa





*Essa ganhei, de presente, de aniversário!
Ufa!!!
E confesso bem baixinho...
_ ADOREI!!
Valeu César!