quinta-feira, outubro 30, 2008

DE REPENTE...


Uma penumbra de saudade
Envolve meus pensamentos
O verso sem rima
Sussurra suave poema...
E em cada linha
Uma tradução de ti
Contida no silêncio da inspiração
A boca da noite (se agiganta)
Engole-me a certeza da tua vinda
Nessa espera infinda..
Nesse vazio cálido de ti.
As lembranças ardentes da tua companhia
A falta do teu riso, meio, sem siso
Traz-me desespero, falta do teu cheiro
Ânsia do teu chamego
Lacuna sem fim...
No meu peito, carente,
Divaga uma imensa saudade
De ti...de ti..

Socorro Carvalho