quinta-feira, novembro 13, 2008

UMA QUESTÃO DE ESCOLHA...




O coração anda no compasso que pode.
Amores não sabem esperar o dia amanhecer.
O exemplo é simples.
O filho que chora tem a certeza de que a mãe velará seu sono.
A vida é pequena, mas tão grande nestes espaços que aos cuidados pertencem.

Joelhos esfolados são representações das dores do mundo.
A mãe sabe disso.
O filho, não. Aprenderá mais tarde, quando pela força do tempo que nos leva, ele precisará cuidar dos joelhos dos seus pequenos.

O ciclo da história nos direciona
para que não nos percamos das funções.
São as regras da vida.
E o melhor é obedecê-las.

Tenho pensado muito no valor
dos pequenos gestos e suas repercussões.
Não há mágica que possa nos salvar do absurdo.
O jeito é descobrir esta migalha de vida
que sob as realidades insiste em permanecer.


São exercícios simples…
Retire a poeira de um móvel
e o mundo ficará mais limpo por causa de você.
É sensato pensar assim.

Destrua o poder de uma calúnia,
vedando a boca que tem ânsia de dizer
o que a cabeça ainda não sabe,
e alguém deixará de sofrer por causa de seu silêncio.

Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos
é sempre bom que deixemos um espaço reservado para a calma.

Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados.
O melhor é ir devagar.
Que cada um cuide do que vê.
Que cada um cuide do que diz.


A razão é simples:
o Reino de Deus pode começar ou terminar,
na palavra que que escolhemos dizer.


É simples…


Autoria: Pe. Fábio de Melo