sexta-feira, maio 17, 2013

Aquele abraço negado: A importância do contato entre mãe e bebê



A psicologia diz que è positivo, sadio e indicado que as mães coloquem o recém nascido o máximo que puder em contato com o seu próprio corpo, para que ele sinta o seu calor e o seu olhar cuidadoso. E a psicologia não è uma religião para ser acreditada, mas è a ciência da mente, das emoções e do comportamento humano.


Bebês que têm a atenção incondicional da mãe ficam acordados no berço muito mais tranquilos e adormecem sozinhos, enquanto aqueles que não têm essa atenção podem experimentar uma sensação de pânico e solidão.



O ser humano está muito habituado a controlar, a querer “moldar” e a julgar. Controlar e julgar os filhos, o parceiro, os pais, os irmãos, os amigos... E pouco habituado a ler nas entrelinhas e a procurar entender as pessoas. O filho recém nascido também precisa ser entendido e respeitado. Não é porque “nasceu agora” e não entende bem o mundo que não tem vontades e necessidades. Ele começa a aprender desde já o que é a vida e a sentir a conduta das pessoas. Ele saberá o que é o sentimento de respeito e compreensão se desde que nasce for respeitado e compreendido. Esses sentimentos passam na energia de cuidado da mãe e em seu olhar direcionado a ele como um ser de direitos.


Está provado que bebês que têm um contato íntimo com a pele da mãe e a sua atenção incondicional são mais desenvolvidos na esfera emocional, intelectual e física, sem falar em como a amamentação é fundamental. Esse contato íntimo é também importante para o desenvolvimento dos órgãos internos; para o sistema imunitário; para o desenvolvimento do apego seguro descrito por John Bowlby; para a construção de uma identidade matura; para o sentimento de alegria profunda; para a capacidade de relacionar-se de maneira mais prazerosa com os adultos; para a sensação de pertencimento ao mundo e para ter uma relação mais amorosa com os pais, consigo mesmo e com a própria vida (BOADELLA apud SILVA, 2012).

Por Cintia Liana Reis de Silva 

Fonte: Blog Psicologia e Adoção ( Leia o artigo completo)