sexta-feira, setembro 06, 2013

HOMENAGEM AO PE. EDILBERTO SENA

Pe. Edilberto Sena

Sua amizade leal é força para recomeçar. Com essa frase queremos iniciar esse nosso momento especial. Não de despedida. Mas de agradecimento pela presença  mantida e amizade construída  ao longo desse tempo em que pudemos estar junto do senhor Pe. Edilberto Sena.


Falamos juntos, pois foi assim que estivemos durante esse tempo que ora se finda. Mais que um chefe e subordinados, nos tornamos amigos e para muitos até foram edificados laços muito fortes de amizade.


Porém, o tempo passa apressado e de repente, aquele bem conhecido anúncio: “Um dia vou sair”, deixa de ser uma simples frase repetitiva,  para se concretizar em ação. E a hora de sair, de ir. Chegou. E de cabeça erguida você vai  em busca de concretizar novos desafios e ampliar ainda mais sua história de vida. Hora de desatracar o barco e seguir  rumo à Europa. Com certeza, não para descansar, mas para dar continuidade  em sua  forma de evangelizar e propagar sua palavra em prol da defesa dos povos da Amazônia.

   

Certamente  deixa em cada um de nós alguma lembrança, seja de alegria ou as vezes  nem tanto. Isso agora é o que menos importa. O importante foi poder conviver com sua presença, com seu sorriso, sua alegria, sua teimosia e até  com suas chatices, nos dias que não tinha sol e nem tampouco calor em sua voz.  Mas não se preocupe,  são ócios do oficio, entendemos.  Acontece com qualquer um e qualquer uma de nós. Então, está desculpado. Ao mesmo tempo em que pedimos desculpas também, pelas nossas mal criações e algumas vezes pelas palavras de mal grado. Dê-nos o desconto, somos apenas seres humanos, semelhantes ao senhor.


Sem sua presença sentiremos saudades. E os ouvintes? Sentirão também. Uns sentirão sua falta e em alguns momentos sentirão bastante a ausência de suas palavras. Já nos editoriais !!! Hum! Muita gente vai ser sentir aliviado. No entanto, em algum momento suas palavras devem ter os tocado. Até que em alguns momentos eles também sentirão sua falta pelos microfones da Rádio Rural!!




Enfim, pe. Edilberto. Só nos resta agradecer pela sua presença, compreensão e pelo jeito humano  com o qual sempre nos olhou. Mesmo que alguns ignorem esse seu modo especial de se comportar. Um homem teimoso! Mas de um coração generoso e compreensivo, sempre prezando pelo seu lado humano e religioso.


Ao senhor nosso muito obrigado e  muito obrigada!! Receba nossos votos de  saúde, sucesso e felicidades. E que o Deus da vida continue lhe abençoando em cada dia e em  cada novo passo.

Pe. Auricélio Paulino - Diretor da Rádio Rural de Santarém

Para finalizar só queremos aproveitar o momento e desejar boas vindas ao nosso novo  coordenador  Pe.   Auricélio  Paulino !! Que a partir de agora segue conosco nessa nova jornada!!

Nicolle Barbosa _ Núcleo de Leitores do Rádio pela Educação

Nicolle Barbosa - leitora do Núcleo de Leitores do Projeto Rádio pela Educação  leu o texto em homenagem ao Pe. Edilberto Sena - ex diretor da Rádio Rural de Santarém, no Programa Para Ouvir e Aprender da sexta feira, 06 de setembro de 2013. Texto: Socorro Carvalho

TEMPO DE NÓS DOIS...

O sorriso oriundo da sua presença.
Faz-me encantar com a beleza do seu olhar,
Pupilas em delírios
Na retina em frisson.
Tudo é arte na arquitetura do seu corpo.
Quimeras que se misturam...
Cores numa aquarela
São nuances
Na paisagem ímpar dos seus olhos.
Em cada gesto,  uma carícia!
A mansidão da voz,
O fascínio de suas mãos...
Seu sorriso e sua voz.
Tudo é encanto.
Perco-me na geografia singular
Do seu corpo,  em erupção.
Sua  presença constante é alimento  que me refaz.
Em cada vez que lhe vejo...
Tudo  em você é simetria.
Meu olhar é pura melodia...
No tempo de nós dois.

Socorro Carvalho
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* Não importa a estação.
Sempre encontro,  em você, um novo motivo e uma nova  inspiração...

Mesmo  no silêncio do meu coração.


A DOR



Crescer dói...  Você pode ter as melhores instruções do mundo e seguir uma vida tranquila, mas você só conhecerá a tua força e a tua sabedoria quando fores submetido a dor, ao sofrimento.

A dor é uma mestra cruel. Ela cega, revolta, magoa, fere no mais íntimo de teu espírito, mas se conseguires vencer a escuridão da dor, resplandecerá em ti a luz de uma pessoa vitoriosa, dona de uma felicidade calma e ao mesmo tempo contagiante, típica das pessoas que já conhecem bem este mundo. Mas o sofrimento não acabará.  O mundo continuará tendo sua natureza fascinante, linda, amarga e cruel.

E não faltarão forças que tentarão te colocar de joelhos - a diferença é que neste momento, você não cairá mais.  Você terá vencido a dor, e agora apenas a paz e a felicidade te esperarão.


Augusto Branco