A imagem foi apagada,
A câmera foi desligada.
O grito do gol foi silenciado, antes do final.
O texto virtual foi deletado, sucumbiu com o pensamento.
O teste de transmissão deu curto, os fios foram cortados.
A reportagem ficou só no off, não foi gravada.
A fotografia ficou na câmera, não foi revelada.
A manchete de capa, nem deu tempo para escrever, foi rasgada.
A direção da melhor reportagem, ficou rascunhada.
O destino cessou o tempo, calou sentimentos.
As imagens registradas jamais serão editadas.
O sangue nas veias que dá vida ao jornalismo,
Pintou de vermelho o chão do acaso.
A única adrenalina sentida foi do tombo inexplicável.
A riso deu lugar às lágrimas , a alegria à dor.
Na fatalidade, não houve tempo para dar o furo.
O microfone ficou sem bateria, deu pane.
A câmera ficou sem brilho, sem foco.
Não deu tempo de coletar a melhor imagem.
Todo o projeto da mente adormeceu
Não teve metáfora para compor o jogo.
Não teve aquele agito da vitória,
Nem a curiosidade da derrota...
O jogo nem começou e terminou.
Sem placar! Sem prorrogação!
Os refletores se apagaram
O estádio ficou escuro...
Ficou tudo confuso, uma enorme aglomeração!
Foi chato! Dessa vez não tinha torcida, nem aplauso!
Não teve jogo! Nem cobertura!
A pauta foi extraviada...
A arquibancada se desmoronou...
Não houve espetáculo!
Dessa vez, não foram os torcedores,
Mas foram os jornalistas que partiram.
Trocaram de lugar e paginaram as manchetes no mundo...
Não era essa a intenção, mas Deus quis assim.
E eles foram fazer reportagem no céu!!
Jornalismo é assim sempre a mais pura adrenalina!
É algo de paixão! Coisa do coração!
Um ato feito com ardor!
Morrer em plena missão é morrer por AMOR!
A câmera foi desligada.
O grito do gol foi silenciado, antes do final.
O texto virtual foi deletado, sucumbiu com o pensamento.
O teste de transmissão deu curto, os fios foram cortados.
A reportagem ficou só no off, não foi gravada.
A fotografia ficou na câmera, não foi revelada.
A manchete de capa, nem deu tempo para escrever, foi rasgada.
A direção da melhor reportagem, ficou rascunhada.
O destino cessou o tempo, calou sentimentos.
As imagens registradas jamais serão editadas.
O sangue nas veias que dá vida ao jornalismo,
Pintou de vermelho o chão do acaso.
A única adrenalina sentida foi do tombo inexplicável.
A riso deu lugar às lágrimas , a alegria à dor.
Na fatalidade, não houve tempo para dar o furo.
O microfone ficou sem bateria, deu pane.
A câmera ficou sem brilho, sem foco.
Não deu tempo de coletar a melhor imagem.
Todo o projeto da mente adormeceu
Não teve metáfora para compor o jogo.
Não teve aquele agito da vitória,
Nem a curiosidade da derrota...
O jogo nem começou e terminou.
Sem placar! Sem prorrogação!
Os refletores se apagaram
O estádio ficou escuro...
Ficou tudo confuso, uma enorme aglomeração!
Foi chato! Dessa vez não tinha torcida, nem aplauso!
Não teve jogo! Nem cobertura!
A pauta foi extraviada...
A arquibancada se desmoronou...
Não houve espetáculo!
Dessa vez, não foram os torcedores,
Mas foram os jornalistas que partiram.
Trocaram de lugar e paginaram as manchetes no mundo...
Não era essa a intenção, mas Deus quis assim.
E eles foram fazer reportagem no céu!!
Jornalismo é assim sempre a mais pura adrenalina!
É algo de paixão! Coisa do coração!
Um ato feito com ardor!
Morrer em plena missão é morrer por AMOR!
Socorro Carvalho
Imagem da internet
Com esse texto, presto minha homenagem aos colegas jornalistas que faleceram na madrugada de ontem, na Colômbia, no acidente de avião que levava o time Chapecoense. Fazer comunicação é uma delícia. Cada transmissão é sempre uma nova emoção. Portanto, mesmo que tenha tido muita dor, certamente, eles morreram na missão e isso já os fez seguirem cheios de alegria e gratidão.
" Ele parecia desenhar a paisagem com sua câmera" (JN -29/11). Assim é um bom profissional, faz tudo com a alma e o coração e ontem cada um deu o melhor que tinha em si, a vida.