quinta-feira, maio 11, 2006

AMOR ERRADO?






Na singeleza da vida,
Tua presença veio como fantasia.
Sem hora marcada
Estacionou na esquina do meu existir.
Acomodou-se e esqueceu-se de sair...
Entre as quimeras,
Você foi realidade.
Não tive tempo de relutar-te
Impedir-te.
E você ficou em mim.
Teu jeito bandido se fez meu encanto,
Envolveu-me, calando a voz da razão.
Amor errado!
Proibido!
Porém, a loucura da minha paixão.
Loucura sem explicação,
Que anima e faz bem.
Sem hora marcada nosso amor acontece,
No acaso maravilhoso que nos ampara.
Palco da imaginação que nos guia e domina.
Nos caminhos perigosos do amor impossível.
Sentimentos loucos unem nossos corações,
E na sanidade do nosso querer...
Silenciamos.
Quando nossa voz queria gritar.
Na procura sem êxito,
Tentamos fugir... inútil.
Porque na fuga apenas nos encontramos,
Ainda mais apaixonados.
O acaso juntou nossas vidas,
Unindo-nos nesse amor "errado".
Erro apaixonado,
Que nos consome e alimenta a alma.
Amor errado?
Afinal o que é certo,
Nesse Mundo tão imperfeito?



Socorro Carvalho

NÃO SEI MAIS DE MIM...






















As horas passam e cada minuto,
Esse amor me consome os sentidos.
Tento pensar em coisas diferentes,
Mas meu pensamento só me leva até você.
Fico perdida nesta ilusão tentadora,
Que enlouquece minha realidade.
Porém, é uma ilusão bonita, gostosa,
Que inebria minha consciência.
E torna-se o alívio da minha dor!
Às vezes penso que é loucura, paixão...
Mas de repente, tenho certeza é amor.
Amor, que a cada dia invade meus poros,
E aloja-se dentro de mim.
Mesmo que tente fugir, esconder,
É impossível conter o desejo de estar contigo.
Sua presença em minha vida,
É como uma luz, que ilumina meus passos.
Porque tudo em você,
Traz paz ao meu coração.
Quando vejo você e o tenho em meus braços,
Só quero e só penso em lhe dar carinho.
Então faço de você, meu doce menino!
O que me faz perceber,
O quanto estou completamente perdida,
Neste amor que tanto me encanta.
Amor proibido, delírio absoluto,
Da minha perdição.
Perdição que dominou todo meu ser.
Agora, não sei mais de mim...


Socorro Carvalho