sábado, junho 28, 2008

DOSE DE LOUCURA


Na amplidão da noite
Divagam pensamentos e desejos
Sobre a mesa
Taças de cristal, queijo, vinho
Um uma espera infinda...

A ansiedade doma os sentidos
Direciona rumo a um oceano de devaneios...

No papel ensaio de versos soltos
A rima intercalada
Fala de um amor em erupção
Vulcão de carícias
Chama acessa a queimar o coração...

Uma taça de vinho, mais uma, mais outra...
E o pensamento faz flutuar a imaginação
A embriaguez tira o pudor da razão
Despe a sensatez
Faz versos de excitação
Tudo é euforia, poesia.

No ápice da imaginação bandida
Fica ali escondida no peito do poeta
Traquinos gritos de delírios
Na insensatez nua da poética...
Mais um taça de vinho...


Socorro Carvalho

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