terça-feira, janeiro 26, 2010

O SONHO DOS INCAS

Sonhei, acordei, andei, lá cheguei
Subi, desci, respirei, descansei, me cansei
Olhei, pensei, senti
Quis apalpar, carregar, mover, me encostar
Bafejei os ares da planície
Pensei alto sobre que me dissestes
Tu, oh, meus botões
Que quando chegasse esse momento
Meu pensamento era em ti
No vale sagrado dos incas
Estava encravado Muchupicchu.




O espanhol, conquistador
Sem dó nem piedade
Varreu com ferro e fogo
Da humanidade
Uma civilização evoluída
Hoje, no meio do vale, perdida.




Mas viva, como quem sente
Que a vida dos incas está presente
Mesmo nas cordilheiras
Escondidas entre a floresta
Que, por força da natureza,
Permanecem de pé, como enigma
A ser decifrado, quem sabe um dia
Quando o véu da insensatez
Der lugar a uma nova humanidade
Que do fogo guardará a sua áurea mais sagrada
Iluninando Muchupicchu
A pensar em ti.





Miguel Oliveira

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