segunda-feira, novembro 07, 2011

DOLORES FERNANDES!! FELICIDADES!!


Dolores!!

Neste dia especial, do seu aniversário, desejamos a você Saúde em  toneladas!!!
Alegrias, festas, sorrisos, felicidades e felicidades!!!
Ah, é que você tire uma boa nota na prova  de Psicologia da Educação, hoje a noite.rsrs
Enfim, desejamos que possamos  tomar ainda muitos cafezinhos, jogar um monte de partidas de Uno e o mais legal que nunca falte saldo no seu celular, para que assim fiques sempre conectada dentro da sala de aula.... kkkk
Dolores!! Loukaaaa!!
Tudo  bom é o que desejamos a você!!
Sabe por que?
Você é Especial, para todos e todas nós!

Beijos no seu coração!!!

 Da: 

Socorro, Marlison, Cristiane, Luciana, André, Messias
e toda  a turma  206 ICED - Noturno

Nos vemos depois da prova na cantina, debaixo das árvores,  para você pagar a coca, o café,
o suco ou qualquer coisa!!!Não importa o que vais pagar o importante é que pague....kkkk

  * Essa moça bonita é minha colega de aula e a seguidora de número 106.

ESPERA RECOMPENSADA



Não me arrependi de te esperar

Tenho muito carinho e ternura para te dar.
Fui feito para imensamente te amar
Trouxeste-me a paz que não parava de procurar.
Pelo teu amor valeu a pena aguardar
Teu amor entrou em mim para sempre ficar.


                       (Foto e Poema de  António Maia)





* António Maia é  de Sintra - Portugal. 

É  esposo da minha amiga Rô.
Além dos poemas,
 António  tem um arquivo maravilhoso de fotografias , arte que o fascina de  uma forma fabulosa.A foto acima é uma prova disso. Amei a foto!!!
O post emprestei do Magia das Cores , blog da Rô. 


BLOG DO JOTA PARENTE NA MINHA LISTA DE INSPIRAÇÕES

Jota Parente

A partir de hoje, na minha lista de blogs que me inspiram  você vai poder ler, o Blog do companheiro e grande radialista Jota Parente.
Eu recomendo uma visita, por lá vai encontrar diversas informações interessantes.

Ao  nobre colega, pelo qual tenho imenso respeito, meus votos de Saúde e muita Paz.


Socorro Carvalho 

SINDICATO DOS JORNALISTAS DO RIO RESPONSABILIZA TV BANDEIRANTES PELA MORTE DE CINEGRAFISTA

Foto do cinegrafista Gelson Domingos da Silva, 46, morto neste domingo
durante uma operação do Bope na Favela dos Antares, no Rio de Janeiro

O Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro responsabilizou a TV Bandeirantes pela morte do repórter cinematográfico Gelson Domingos, de 46 anos, ocorrida hoje (06). Ele foi atingido no peito por um tiro de fuzil durante a cobertura de uma operação da Polícia Militar contra o tráfico de drogas na favela de Antares, em Santa Cruz, na zona oeste da cidade.

Gelson Domingos, que também trabalhava na TV Brasil, usava um colete à prova de balas, mas o projétil ultrapassou a proteção. Para a presidenta do sindicato, Suzana Blass, a morte do cinegrafista foi uma tragédia anunciada, porque os coletes fornecidos pelas empresas de comunicação não resistem a tiros de fuzil. Ela disse que o sindicato pode recorrer à Justiça para obrigar a Bandeirantes a amparar a família de Domingos.
“Isso [o colete] é uma maquiagem. Os coletes não oferecem segurança para o profissional porque não protegem contra os tiros de fuzil, a arma mais usada pelos bandidos e também pela polícia no Rio. E as emissoras só dão o colete porque a convenção coletiva de trabalho estabeleceu que o equipamento é obrigatório em coberturas de risco."


Suzana Blass disse que o sindicato propôs às empresas de comunicação a criação de uma comissão de segurança para acompanhar a cobertura jornalística em situações de risco, mas que a proposta não foi aceita. “Sabemos que as condições oferecidas são precárias, mas as empresas alegam que a comissão seria uma ingerência no trabalho delas e que iriam sugerir um outro formato, mas até agora nada ofereceram."
“Também  já pedimos que as empresas de comunicação façam um seguro diferenciado para as coberturas de risco, mas elas responderam que já protegem seus funcionários e classificaram a proposta do sindicato como uma interferência em seu trabalho”, acrescentou Blass.


Outro problema, segundo ela, é que muitas empresas contratam operadores de câmera externa para exercer a função de repórter cinematográfico, porque os salários são menores, o que acarreta em prejuízos no resultado do trabalho.


Para Suzana Blass, além da falta de condições de trabalho, o profissional de comunicação convive diariamente com uma questão cultural, pois está sempre em busca da melhor imagem. “Com isso, ele acaba aceitando o trabalho sem pensar no risco que vai correr, sem pensar na necessidade de se prevenir contra os acidentes e também para não ficar com fama de "marrento" caso se recuse a cumprir a pauta."
Pela TV Brasil, o cinegrafista Gelson Domingos e o repórter Paulo Garritano ganharam, no ano passado,  menção honrosa na 32ª edição do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, na categoria TV Documentário, com a série sobre pistolagem no Nordeste, exibida no programa Caminhos da Reportagem.


 Fonte: UOL

ANTES DE MORRER, CINEGRAFISTA ALERTOU QUE PMS HAVIAM SIDO VISTOS

Foto do cinegrafista Gelson Domingos da Silva, 46, morto neste domingo
 durante uma operação do Bope na Favela dos Antares, no Rio de Janeiro


O cinegrafista da TV Bandeirantes Gelson Domingos, morto na madrugada deste domingo (6) durante uma operação contra o tráfico de drogas no Rio de Janeiro, chegou a alertar que ele e policiais militares haviam sido vistos pelos bandidos. O anúncio feito pelo jornalista ocorreu pouco antes de ele ser atingido por um tiro na Favela de Antares, na Zona Oeste.
Veja o site do Fantástico
Gelson fazia parte de um grupo de jornalistas que acompanhou a Polícia Militar pela Avenida Brasil, rumo à Zona Oeste do Rio. O destino era a Favela de Antares, onde, segundo informações recebidas pela polícia, chefes do tráfico estavam reunidos.
Na chegada à favela, a polícia foi recebida a tiros. O repórter cinematográfico da TV Bandeirantes se posicionou próximo aos PMs, como já havia feito dezenas de outras vezes em mais de vinte anos de profissão.
Os jornalistas e cinegrafistas só entraram na favela depois que policiais do Choque informaram ter recebido a informação do Bope de que a comunidade havia sido tomada e a situação estaria sob controle. E mesmo com a informação de que a favela estava tomada, as precauções continuaram: orientados pelos policiais, o repórter e o cinegrafista da Band e o cinegrafista da Globo seguiram juntos. Em seguida, o cinegrafista da Record se juntou ao grupo.
Em pouco tempo, a informação de que o Bope havia tomado a área se revelou errada. Logo se ouviram novos tiros.
Os policiais decidiram então seguir com os cinegrafistas, sem saber, direto para o ponto onde os bandidos estavam encurralados por homens do Bope. No final da rua, a tensão aumentou. Os policiais perceberam o perigo e os tiros recomeçaram.
saiba mais

Nas imagens gravadas por Alex não é possível ver, mas Gelson está filmando do outro lado da rua e acaba atingido.

Com o cinegrafista da Bandeirantes caído, o tiroteio continuou. O jornalista usava um colete à prova de balas, que não foi suficiente para protegê-lo do disparo.
Em nota, a Bandeirantes disse que "toma todas as precauções para garantir a segurança de seus jornalistas nas coberturas diárias no estado do Rio". Segundo a empresa, o colete usado por Gelson era do "modelo permitido pelas Forças Armadas". Mas, segue a nota, "o jornalista foi atingido por um tiro de fuzil, provavelmente disparado por um traficante. A bala atravessou o colete".
Os policiais conseguiram retirar Gelson da linha de tiro, mas não conseguiram sair do local. O cinegrafista chegou a ser socorrido em um carro da PM e foi levado para uma UPA, mas não resistiu e morreu.
O repórter cinematográfico deu entrada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Santa Cruz às 7h40 já com parada cardíaca.
Segundo o secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes, foram tentadas as manobras de ressucitação. “Mas ele, infelizmente, já deu entrada em óbito”, disse.
O corpo do cinegrafista foi levado para o IML no começo da tarde deste domingo. Colegas muito emocionados foram ao local. O corpo do cinegrafista está sendo velado no cemitério Memorial do Carmo, no Caju, Zona Portuária do Rio, e será enterrado nesta segunda-feira (7).

20 anos de profissão
Gelson tinha mais de 20 anos de profissão e trabalhou em algumas das principais emissoras de TV. Recebeu importantes prêmios por coberturas jornalistas de casos policiais.

Ele foi um dos cinco mortos na operação. Os outros quatro corpos, que segundo as investigações, são de traficantes, foram levados para um hospital na Zona Oeste.

Até o começo da noite nove pessoas já tinham sido presas, entre elas o chefe do tráfico local. As operações da PM continuarão por tempo indeterminado.

A Divisão de Homicídios investiga a morte do cinegrafista e de tarde peritos estiveram na área do tiroteio.

Repercussão

A morte de Gelson repercutiu entre associações e entidades de classe. Em nota a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República afirmou que "o episódio reforça em toda a sociedade o sentimento de gratidão e de solidariedade a todos os profissionais de todas as categorias que, como Gelson, arriscam-se em suas tarefas diárias em prol dos brasileiros."

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão lamentou a morte do cinegrafista e manifestou solidariedade aos familiares, colegas e amigos.

A Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio de Janeiro (Arfoc-Rio) afirmou que os jornalistas precisam se capacitar para esse tipo de cobertura e, quando julgar necessário, se recusar a arriscar a vida em situações como essa. A Arfoc também exigiu do governo do estado a prisão do autor do disparo.

O Instituto Internacional de Segurança da Imprensa também espera que os bandidos que assassinaram o jornalista sejam presos, julgados e que recebam as penalidades cabíveis na legislação brasileira.
O presidente da Associação Brasileira de Impresa (ABI), Maurício Azedo, disse que é obrigação de toda empresa avaliar os riscos a que seus profissionais estão submetidos. Mas lembrou que o jornalista não deve abdicar jamais do seu dever de informar.

“O papel do jornalista é buscar a informação. Evidentemente que ele tem que buscar a informação em condições que representem a sobrevivência dele e a obtenção, com eficácia, daquilo que é seu objetivo: a busca da notícia. Mas abrir mão dessa possibilidade, isso representaria uma capitulação e uma negação do jornalismo”, disse Azedo.

Segundo o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, "a cobertura da violência só fica mais perigosa com a política de enfrentamento do Estado e a utilização de armas cada vez mais poderosas". A entidade criticou as empresas jornalísticas por, no entender do sindicato, não adotar "medidas concretas"para proteger seus profissionais.

Fonte: G1