segunda-feira, novembro 14, 2011

SER FELIZ

Relativa também é a idéia
Que cada um faz da felicidade.
Para uns, felicidade é dinheiro no bolso,
Cerveja na geladeira, roupa nova no armário.
Para outros a felicidade
Representa o sucesso,
A carreira brilhante,
O simples fato de se achar importante,
(ainda que na verdade as coisas não sejam bem assim).
Para outros tantos,
Ser feliz é conhecer o mundo
Ter um conhecimento profundo
das coisas da Terra e do ar.
Mas para mim, ser feliz é diferente :
Ser feliz é ser gente,
É ter vida,
Que como dizia o poeta:
" É bonita, é bonita, é bonita..."
Felicidade é a família reunida,
É viver sem chegada, sem partida
É sonhar, é chorar, é sorrir...
Felicidade é viver cercado de amor,
É plantar amizade, é o calor do abraço
daquele(a) amigo(a), que mesmo distante,
Lembrou de dizer: "Alô"
Ser feliz é acordar às cinco da matina,
Depois de ter ido dormir às três da madrugada,
Com sono e pra lá de cansado,
Só pra dar uma pontinha da cama, para o filho dormir.
Ser feliz é ver todo dia um sorriso de criança,
É música, é a dança, é a paz,
é o prazer de descobrir a cada dia
Que a vida se inicia, novamente, a cada amanhecer.
Ser feliz é ter violetas na janela,
É chá de maçã com canela,
É pipoca na panela,
E um CD bem romântico,
Para esquentar o coração.
Ser feliz é curtir sol radiante,
Frio aconchegante,
Chuvinha ou temporal.
Ser feliz é enxergar o outro.
Ser feliz é fazer da vida, uma grande aventura,
A maior loucura, Um enorme prazer.


Desconheço a autoria



* A liberdade verdadeira é quando temos a capacidade de domar nossos impulsos...

QUANDO O ORGULHO CALA O AMOR


Conta-se que, em algum lugar da China, havia um sábio ancião que decidia questões conjugais. Era ele quem abençoava os casais que queriam se unir e orientava os que estavam se desentendendo, dizendo-lhes se deveriam ou não se separar.
Certa vez, o ancião foi procurado por dois jovens a quem havia abençoado havia alguns anos e que agora falavam em separação. Osábio, percebendo que os dois se amavam, não viu motivo para que desfizessem a união, mas não conseguia convencê-los disso. Então, presenteou-os com uma planta e disse:
— Esta é uma planta muito sensível. Vocês devem deixá-la na sala e, quando ela morrer, poderão se separar.
Assim foi feito: o casal colocou a planta no centro da sala e ficou aguardando “ansiosamente” a sua morte.
Certa madrugada, ambos se flagraram com regadores em punho, cuidando da planta. Naquele dia, amaram-se como nunca.
A planta sensível era, na verdade, a relação dos dois. O amor era forte o suficiente a ponto de acordá-los em plena madrugada. Mas então o que estaria ameaçando aquela união? O orgulho.
O orgulho nos impede de pedir perdão. O orgulho não nos deixa perdoar. O orgulho não nos deixa dizer que ainda amamos…
Roberto Shinyashiki



SAWABONA



Sawabona (eu te respeito, eu te valorizo, você é importante para mim)

Shikoba (então eu existo para você)

"Não foi apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio.
As relações afectivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem estar.
A ideia de uma pessoa ser o remédio da nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século.
O amor romântico parte da premissa de que somos uma fracção e precisamos encontrar a nossa outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher.
Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino.
A teoria de ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem que saber fazer o que eu não sei, se sou manso ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria.
Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso o que é muito diferente.
Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas.
Elas estão começando a perceber que se sentem fracção, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fracção. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma.
É apenas um companheiro de viagem.
O Homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem que se ir reciclando para se adaptar ao mundo que fabricou.
Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta com a energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.
A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado. Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguem trabalhar a sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.
A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado.
Cada cérebro é único. O nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém. Muitas vezes pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.
Todas as pessoas deviam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro.
Ao perceber isso ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.
O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém. Algumas vezes temos de aprender a nos perdoar a nós mesmos..."
.
de Flávio Gikovate (Médico psicanalista)


BOM DIA... SORRIA - COMO TER UM DIA MARAVILHOSO



Quando o relógio despertar, agradeça a Deus pela oportunidade de acordar mais um dia.
O bom humor é contagiante.
 Espalhe-o.
Fale de coisas boas, de sonhos, de amor...
Não se lamente.
Comece a sorrir mais cedo.
Não viva emoções mornas e vazias.
Cultive o seu interior.
Extraia o máximo das pequenas coisas.
Seja transparente e deixe que as pessoas saibam que você gosta e precisa delas.
Repense os seus valores.
Tudo o que tem que ser feito merece ser bem feito.
Torne suas obrigações atraentes, tenha garra e determinação.
Não trabalhe só pela obrigação, mas pela satisfação da missão cumprida.
Transforme os seus movimentos em oportunidades.
Não inveje! Admire!
Sinta entusiasmo com o sucesso alheio, como se fosse o seu.
Ocupe seu tempo crescendo, desenvolvendo habilidades. Só assim não terá tempo de criticar os outros.
Tenha fé, acredite. Você pode tudo o que quiser!
Finalmente, ria da vida, ria das coisas à sua volta, de seus problemas, de seus erros. E ame antes de tudo a você mesmo.
A gente é capaz de ser feliz quando é capaz de rir da gente mesmo!


Fonte: Corpo e Mente 

SENTIDOS

Por Antonio  Máia

Eu vi o amor nascer
Mais belo que a primavera a florescer
Este sentimento cheio de verdade
Meu coração encontrou a outra metade.

Teus passos aqui encontrei
Soavam como cântico dos pássaros
Era nossa música a tocar
Foi quando comecei a amar.
 
O sabor desse néctar do amor
É doce e pura magia
Transborda e me contagia
É amor pleno cheio de alegria.

Minha alma inspira teu amor
Com todos aromas das flores
Teu cheiro invadiu-me com fervor
E meu mundo ficou cheio de cores.

Antes, vivia num mundo cheio de fantasia
Te encontrar e te abraçar foi uma emoção
Fez-me viver em harmonia.
E agora, viver no teu mundo é a minha missão.

                                                     Rosilda Almada – Rô Almada