Perfeição indistinguível em meio às tuas formas
Que de traços e curvas se compõe em estonteante harmonia.
Ó bela alma que em meu coração vagas.
Impetuosa magnitude que glorifico em minha essência vazia.
Gélida noite meu espírito contempla em ti
Por não discernir do exato, aquilo que o coração fala.
Estúpido e sombrio coração que feri
Em triste dia que uma estrela viu e sabe, mas se cala.
Puros campos verdejantes, mas não mais que teus olhos,
Janela inquieta de tua alma de segredos,
Mergulhada em si mesma e por ti fechados
Todos os caminhos teus que de mim já são ocultados.
Degrado, sub-vivo, mas ainda instigo
O sagrado desejo de em teu corpo morrer.
Cruel e maldoso caminho que agora sigo
Até a derradeira hora do completo esquecer.
Desconheço a autoria