quinta-feira, maio 03, 2012

O COLÉGIO ESTADUAL, ÁLVARO ADOLFO DA SILVEIRA...


Quem foi apaixonado pelo AAS ( Álvaro Adolfo da Silveira) e não sabe continuar esse hino pede pra sair! Eu aposto que os ex-alunos do AAS, sobretudo os que eu conheço, cantam até hoje o hino da escola. Principalmente aqueles que aprenderem com o professor Donaldo Pedroso. Eu, por exemplo. No meu tempo (não posso falar de agora) estudar no AAS era quase a tropa de elite do BOPE intelectual de Santarém. E era mesmo, afinal, quem não treinava a sua vã filosofia após as aulas do Aldo Campos? Aquele homem me fez pensar, ele me politizou. Quem não aprendeu a dissertar depois das aulas da Isaura e dos ralhos do Leonel Mota? E os peixinhos que todo mundo era obrigado a fazer na prova de Desenho do Professor do Vale. Eu nunca soube fazer o peixinho. Na minha família, estudar no AAS era quase um tópico de testamento. E tanto que quase todo mundo passou por lá, menos os mais novos, mas que com certeza nunca vão viver o que vivemos nas escadas do AAS. A escola mais tradicional de Santarém fez meio século de fundação no último dia 1º. E eu vendo na TV até senti o cheiro do Álvaro Adolfo, juro. Não sinto saudades, porque eu aprendi no AAS que é preciso viver todos os ciclos...rsrsrs Mas, devo ao AAS e todos os professores maravilhosos que tive lá, muito do que aprendi, muito do que sei. Como era pesada aquela fardinha dentro do ônibus... E como tinha um bocado dela e o ônibus ficava minutos parado na porta da escola esperando a tropa de elite descer... e seguia vazio para o centro. O único detalhe deste vínculo familiar meu com o AAS é que todo mundo da minha casa jogou na seleção do colégio, eu dava até atestado pra não fazer educação física. Minha tia Andréa não aceita isso até hoje. Mas pelo menos eu fui convidada a levar a bandeira do colégio no dia 7 de setembro (só as melhores notas da escola recebiam este convite), mas eu não aceitei, pra mim era a morte andar no sol quente no desfile do dia da Pátria. Mas, eu ficava ouvindo pela Rádio Rural e quando o AAS entrava ficava arrepiada de emoção e orgulho. AAS foi a minha escola. Foi ela que assinou meu passaporte para o Universidade Federal do Pará. E eu fui sem escalas, voo direto. Viva o AAS. Nem que seja o de antigamente.
 Rúbia,



QUANDO VOCÊ ACHOU QUE EU NÃO ESTAVA OLHANDO...



...eu vi você pendurar meu primeiro desenho
na porta da geladeira,
e imediatamente, quis fazer outro desenho.

Quando você achou que eu não estava olhando, eu vi você
alimentando um gato perdido,
e aprendi que é muito bom tratar bem os animais.

Quando você achou que eu não estava olhando,
 eu vi lágrimas em seus olhos,
e eu aprendi que, às vezes, coisas nos machucam,
 mas que é permitido chorar.

Quando você achou que eu não estava olhando,
 eu vi você fazer para mim o meu bolo favorito,
e aprendi que pequenas coisas podem ser
 muito especiais na vida das pessoas.

Quando você achou que eu não estava olhando,
 eu vi você rezando e eu soube que há um Deus
com quem eu podia sempre conversar e aprendi a confiar neste Deus.

Quando você achou que eu não estava olhando,
eu senti o seu beijo de boa noite.
 Senti-me amado e protegido. Eu vi você fazendo comida
 e levando para uma amiga que estava doente.
 Eu aprendi que todos nós devemos nos ajudar e cuidar dos outros

Quando você achou que eu não estava olhando, eu vi você
cuidar da nossa casa e de todos que moram nela,
e eu aprendi que temos que cuidar de tudo que nos foi dado.

Eu aprendi, como uma das maiores lições de vida,
que eu precisava aprender com você
 a ser uma pessoa boa e produtiva quando crescesse.

Quando você achou que eu não estava olhando,
eu olhei para você e quis dizer:
 "Obrigado por todas as coisas que eu vi quando você
pensou que eu não estava olhando. 

Desconheço a autoria