terça-feira, julho 17, 2012

PROVA ABC TRAZ DADOS INÉDITOS SOBRE A ALFABETIZAÇÃO DAS CRIANÇAS NO BRASIL



 
 

Os resultados da Prova ABC (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização), avaliação inédita da qualidade da alfabetização das crianças que concluíram o 3º ano (2ª série), revelam que, na média nacional, 56,1% dos alunos aprenderam o que era esperado em Leitura para este nível do ensino, e 42,8% em Matemática, com grande variação entre as regiões do País e as redes de ensino (pública e privada).

A avaliação, uma parceria do Todos Pela Educação com o Instituto Paulo Montenegro /IBOPE, a Fundação Cesgranrio e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), foi aplicada no primeiro semestre de 2011 a cerca de 6 mil alunos de escolas municipais, estaduais e particulares de todas as capitais do País.

"Esta iniciativa é importante pelos resultados que expõe, mas também por sua contribuição para a construção de uma escala de proficiência em leitura, escrita e matemática para os primeiros anos do Ensino Fundamental", afirma Priscila Cruz, diretora executiva do Todos Pela Educação.

De acordo com Ana Lucia Lima, diretora-executiva do Instituto Paulo Montenegro, "os resultados da Prova ABC também ressaltam a necessidade de se combater as desigualdades de oferta entre as regiões e as redes de ensino, que já se apresentam críticas neste final do ciclo de alfabetização".

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DEM TENDE A DESAPARECER NAS URNAS OU SER ENCAMPADO


Serra trocou o DEM pela legenda do PSB


Enfraquecido por uma série de escândalos e péssimos resultados eleitorais, o DEM lançará 42% menos candidatos às eleições municipais do que em 2008 e, segundo pesquisas, sairá ainda menor das urnas. A tendência, segundo dirigentes da legenda, será a fusão com outro partido que não seja o PSDB, onde não haveria mais ambiente para uma aliança, desde a derrota do candidato José Serra, nas eleições presidenciais de 2010. Para sobreviver, o partido precisaria se manter nos governos de centros urbanos como Salvador, Aracaju, Mossoró (RN), Vila Velha (ES), Feira de Santana (BA) e Caruaru (PE), onde ainda guarda alguma chance de vitória.

O DEM sofreu sua pior derrota quando o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, reviveu o Partido da Social Democracia (PSD). A nova legenda conseguiu limar metade de seus recursos no fundo partidário e de seu tempo de televisão no horário eleitoral. Se a possibilidade da fusão com outra legenda, provavelmente o PMDB, é mencionada apenas em conversas reservadas, o desgaste com o PSDB é assunto liberado nas rodas de conversas dos integrantes. Líderes do DEM não escondem a insatisfação com o tucanato. Alguns disseram que o PSDB fez um “papelão” com o velho aliado no Recife e em Fortaleza, onde as opções do partido para a prefeitura estão bem melhor  posicionadas nas pesquisas do que os candidatos do PSDB. Eles não se conformam de os tucanos terem lançado Marcos Cals contra Moroni Torgan (DEM) na capital cearense. Também não aceitam que o presidente do PSDB, Sérgio Guerra, tenha preferido se aventurar com a candidatura própria de Daniel Coelho, em vez de somar forças com Mendonça Filho (DEM) na corrida do Recife.

Candidato a prefeito do Rio contra o colega tucano Otávio Leite, o deputado Rodrigo Maia (DEM) afirma que não houve diálogo entre os partidos. Lembra que o afastamento do PSDB começou ainda em 2010.

– Nas duas outras capitais em que estamos juntos não houve aliança. O que aconteceu foi puro escambo – aponta.

Segundo afirmou, o apoio do PSDB à candidatura do líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), em Salvador, só se deu em troca da composição com o candidato tucano em São Paulo, José Serra. Os dirigentes da legenda também não escondem a irritação com Serra que, diante do pleito do DEM de ter o posto de vice, não hesitava em afirmar que só decidiria após a definição do tempo de TV dos partidos.

E assim aconteceu. O PSD do prefeito Gilberto Kassab ficou com metade do tempo de TV do DEM e com a vice de Serra. Não fosse a determinação do DEM em fechar parceria com os tucanos para eleger Neto, a cúpula teria fechado aliança com o PMDB, de Gabriel Chalita.