Na página da minha vida, alguns textos escritos, a lápis, nas
entrelinhas do meu coração. Versos que não rimei. Refrões que nunca cantei. Enquanto a ilusão do tempo, perdido, construiu frases inversas, desconexas. Na lixeira do quarto, papéis amassados já não se contrastam com a
razão. No tremular das mãos o lápis sem direção, traça mil riscos na ambígua
decisão. A quimera inquieta reconta os
momentos e lembranças, no outrora, vividos.
De repente, o amor sincero se amedronta diante da covardia do silêncio, que descompassa meu coração. Ontem era você aqui cheio de olhares e sorrisos. Hoje tudo é saudade, distância insensata e um inexistente querer bem. Só espera no meu teimoso coração. Na inquietação do meu peito um sentir que não tem jeito, sem você aqui. Que droga!
De repente, o amor sincero se amedronta diante da covardia do silêncio, que descompassa meu coração. Ontem era você aqui cheio de olhares e sorrisos. Hoje tudo é saudade, distância insensata e um inexistente querer bem. Só espera no meu teimoso coração. Na inquietação do meu peito um sentir que não tem jeito, sem você aqui. Que droga!
A inspiração se ausenta, sua doce lembrança
me atormenta os sentidos, numa completa agonia de sentimentos... E tudo vai ficando rascunhado em meu querer, na espera por você. Uno
versos, remonto estrofes com versos que já não sei mais escrever...Na
distração, surge o poema, mas tudo está confuso. A inspiração rejeita esse seu amor por impulso, que destoa minha
inspiração. O que fazer? Não sei . Nem sei mais o que dizer a essa minha emoção... Então,
calma coração!!! Rascunho de sentimento...Um dia não haverá mais essa espera e nem amor na contra mão...
Socorro Carvalho