Para tentar explicar relação do
que é justo sensato e digno de ser seguido o homem buscou aspectos filosóficos
para condicionar a volição humana a um desejo massificante e coletivo que
representasse um anseio da espécie e que servisse como uma norma, ou conjunto
de regras de condicionamento da conduta capaz de nortear o desenvolvimento,
movimento e ação dos indivíduos que delas dessem passagem para dar crédito em
suas abstrações do agir do comportamento.
O bem é a expressão de uma
conduta verificável na interação do ambiente em que o indivíduo que a consegue
perceber tem como característica a percepção de uma identificação de elementos
que associados ao indivíduo denotam propriedades de conformidade no mesmo
sentido em que um ganho escalar em que se somam sensações não são geradores de
conflito frente a um referencial holístico ou integrador.
Se o referencial integrador que sintetiza o
signo “bem” baseia-se na geração de satisfação, todo aquele comportamento que
gerar cada vez mais estados em que a satisfação é percebida em termos de
agregação de valor, os elementos de conduta condicionados geradores do estado
estão em sentido corrente ao desejo manifesto pelo indivíduo desta forma
praticar o ato é um efeito gerador de estado dinâmico denominado “bem” por
produzir benfeitorias que são perceptíveis para os indivíduos que estão dentro
desta variação cognitiva. Agregar com concordância.
Por outro lado se o comportamento
condicionado agrega valores discordantes da natureza da manifestação consciente
do desejo de um ou mais indivíduos, o sentido antagônico à vontade é gerador de
conflito. O conflito por sua vez tira os indivíduos da linha de perpetuação dos
sensores que canalizam ação, afetando correlatamente outros vínculos desviando
a energia que se propaga dentro de um indivíduo no sentido da manifestação de
seu desejo. A este senso em que outros blocos de valores e juízos são
introduzidos para manifestar contrariedade à manifestação de uma vontade é
denominado na forma de um signo conhecido como “mal”.
O sentido de se utilizar a
consciência, ao longo das últimas décadas vem sendo utilizado erroneamente
designando a habilidade de uma pessoa em manifestar-se de forma reflexiva em
sua conduta. Ao passo que este efeito da consciência é um conceito muito mais abrangente
e amplo que ainda não possui um signo que o integralize como um conceito
uniforme.
O fato é que todo mundo tem
consciência quando ativa em seu corpo elementos sensoriais. A consciência é
este fluxo energético que conecta as partes do corpo as regiões centrais do
cérebro humano.
Agora ser reflexivo é ser capaz
de orientar a percepção para que ela seja o máximo possível coerente consigo
mesmo, com outros seres e também e com os elementos dispostos no ambiente.
Todos somos conscientes, sermos reflexivos é algo que devemos conquistar com o
aprendizado que somos capazes de extrair ao nosso redor.
Ao “bom” indica-se a qualidade ou
atributos para quem é capaz de exercer a habilidade de manifestar-se em
coerência de propósito consigo mesmo, outros seres e ao que se é observável em
sua integração com o habitat.
Se é bom é justo, se é justo é
ordeiro, se é ordeiro é capaz de agregar coisas... sê pratica o bem. Se pratica
o bem, sê é bom, se é justo sê é ordeiro. Sê é capaz de sintetizar a moral, que
é repleta de valores, de sentidos e significados... Então o indivíduo é visto
como uma pessoa que é imbuída de concordância com outros seres. O que o torna
bem-quisto entre o olhar atento das massas. Porque ele é capaz de sintetizar o
princípio da unicidade. De todos por um e um por todos. O princípio áureo da
composição da Divindade.
Por outro lado se é mau, não se
pratica a virtude. Não ser virtuoso é gerar conflito, não pacificar o ambiente,
promover a discórdia, ser perverso. Repare que todos estes elementos
representam elementos unificantes que significam DISCORDAR em que por trás está
a prática de algo que gera conflito entre as pessoas. Assim praticar o mal é
ser “primitivamente” ser qualificado como “mau”.
Estes elementos: bem, mal, bom e
mau. São na realidade elementos regulatórios que os seres humanos criaram para
gerir os princípios que estão espalhados dentro dos indivíduos e assim tentar
unificar regras para o compartilhamento orgânico, sensorial, sistêmico e
intuitivo dos seres que se agregam na permuta dos elementos ambientais através
de vínculos sociais para a vida consolidada na forma de sociedade.
Tem que haver reflexão sobre cada
ato para que eles não sejam geradores de conflito, para isto é necessário
observar a consciência quando ativa graus cada vez mais elevados de elementos
adormecidos (inconsciência) cuja característica de estado desativado está no
sensor não ser utilizado em um determinado instante, e por estar adormecido se
diz inconsciente. Mas quando se canaliza energia para integrar partes
específicas do corpo a esta canalização faz interligar-se os membros até o
cérebro em que a consciência é gerada.
O ato reflexivo (ou ato
consciente) é capaz de fazer o indivíduo se perceber ao ponto de programar suas
saídas e em vez de fazer o mal ele passa a praticar o bem. Em vez de ser mau
ele passa a ser observado como um indivíduo que é bom e por isto deve ser
valorizado na convivência em grupo.
Max Diniz Cruzeiro
Neurocientista Clínico
Psicopedagogo Clínico e Empresarial
Neurocientista Clínico
Psicopedagogo Clínico e Empresarial