segunda-feira, novembro 27, 2006

NADA É IGUAL

Não te peço nada,

Além do que já me deste!

Que tanto bem me fizeste,

Sem mesmo reconhecer

O que em mim faz morada,

Esse pássaro engolindo o horizonte

Esse mesclado de sangue e alvura,

Do alvo rosto da tua essência.

Isso de seguir solitário a brancura

Insana da minha lívida face

Ante teu rosto desconhecido

E amigo!

Toda tarde declinando me renasce

Ressuscita em mim o frio quente e ameno

No estomago vazio de sentir!

Um bem que fazes mal que és...

E nem percebes!

Apenas quisera que me recordasses

Que de mim te lembrasses, quando

Adormecido, uma vez somente.

Deixai-me entrar neles...

Esses teusSofridos sonhos!

E ser deles, e por eles...

Recorda-me como uma nuvem que o sol

Inconseqüente desvirgina.

Ou então como o rio que nunca se rebela a sina

De esforçar-se sereno para o abraço do mar sem fim.

Nada te peço nada, apenas...

Que se lembre de mim!!!



(Claudia Morett)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradeço sua visita, com breve retorno!! Seu comentário vem somar mais versos em minhas inspirações... grande abraço. Se quiser pode escrever diretamente para o meu email: socorrosantarem@gmail.com