O pôr do sol
Veste de penumbra meu olhar
O crepúsculo
Inunda meu coração de saudades.
No peito
A necessidade de ir
Na alma
O desejo ardente de ficar.
Em abandono calo meu coração
Deixo a voz da razão
Gritar dentro de mim.
Já não posso conter com o pranto
As lagrimas molham
Minha face triste.
Em meus pensamentos
Lembranças bonitas de nosso amor,
Torturam minha decisão.
Já nem sei mais se quero ir
O silencio da despedida
Pinta de preto e branco
A paisagem do meu existir.
O calafrio da solidão
Vem e se apossa de mim
Entre temores de incertezas
Meu amor pulsante não quer morrer
O coração teimoso, mal criado
Bate forte ao pensar em você.
Em meio a este tormento de dor
Sinto que à hora chegou...
Preciso soltar as amarras da ilusão
E seguir, pé no chão,
Em minha realidade.
Já não há nada a ser dito
O silencio traduz sozinho
O triste momento da nossa separação.
Socorro Carvalho
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