terça-feira, novembro 14, 2006

VALOR DE UM AMIGO


Carinho de amigo
É massagem na alma
Que sustenta nossas vidas
As superações dos percalços

Sorrir juntos é muito fácil
Mas partilhar as lágrimas
Chorar junto saber ouvir dividir
Levar conforto nos momentos difíceis
São provas de um verdadeiro amigo
Sustentos indispensáveis para alma
Que se equilibra nos gestos

Nessa hora é que diferenciamos:

O amigo e o colega são diferenças
Que nos fazem enriquecer
Na conquista da Amizade!

Nas estradas da vida
Fazemos curvas perigosas
Ante nossas imperfeições
Egoísmos, ignorâncias, materialidades...
Partilhamos de um mundo
De maldades corações duros
Almas rancorosas cheias de mágoas
Sem afetos sem perdão, indiferentes
Palavras ríspidas ditas sem pensar
Em quem as recebem
Sem o mínimo de amor ao próximo

Assim são muitos corações sem alma
Marcados não pelo que a vida lhes negara
Mas pelo que se acovardaram em superar construir
Nos desafios que elas nos interpõem
Para crescermos nos caminhos das lições...

Nesse mundo de semelhantes alheios
Cabe a nós provar-lhes ante nossas imperfeições
Que é possível doar sem nada exigir
E em troca receber flores fazer um amigo
Se não daquele que abraçamos de coração aberto
Tenho certeza virá daquele
Que nunca percebemos ao nosso lado

Esta é a recompensa de praticar amor
Não importam à direção seus raios de luz
Terão reflexos imensuráveis na alma
Do doador de amor
Façamos essa transfusão
Receber um coração magoado
Ferido de sentimentos
E dar o nosso não melhor,
Mas cheio de amor
Quero assim receber o seu
E curar suas feridas e dores
Para quando o devolver saiba
O significado e valor de um Amigo!

Autora – Regilene Rodrigues Neves
Em 11 de novembro de 2006
Socorro
Dedico este poema para amizade que quero construir contigo não importa a distância do nosso coração. Para o amor e a partilha não existem barreiras intransponíveis. Minha poesia irá te alcançar e provar que estou aqui num verso de alegria pelo teu existir. Disposta a te abraçar com a alma transparente. Pronta a te acolher e te abrigar da indiferença da humanidade. (Regilene)

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