sábado, setembro 16, 2006

ODEIO














Odeio meus pensamentos
Quando eles me levam até você.

Odeio minha inspiração
Quando ela vem te fazer minha poesia.

Odeio minhas lágrimas
Quando elas insistem em molhar meus olhar em tua ausência.

Odeio minha angústia
Quando a saudade traz tua presença, mesmo distante.

Odeio o silêncio
Quando ele traz ruídos da tua voz.

Odeio a solidão
Quando ela vem me torturar com tuas lembranças.

Odeio meu sono
Quando ele vem contigo dentro de meus sonhos.

Odeio meus sentidos
Quando eles aguçam em mim coisas da tua sensibilidade.

Odeio minha música preferida
Quando ela me traz a magia disfarçada da tua presença.

Odeio meu coração
Quando ele insiste em te querer...
Mesmo com minha razão
Dizendo...
Que tenho de te esquecer.

Odeio a mania que tenho
De te amar intensamente...
Do jeito que
TE AMO!




Socorro Carvalho



A FOME


Dilacerante solidão...
Tira meu raciocínio,
Retira meu pensamento...
Dói.
O intestino parece queimar de paixão
Entre murmúrios...
Tenta a todo custo devorar minhas entranhas...

Quero gritar, extravasar....
Ovo frito, farofa, bife...
Tudo sonho ilusão...
No estomago vazio
A lembrança triste de nada ter...

Barriga vazia...
Ufaaaa!!
Quero comer...
To com fome!!!


Socorro Carvalho

AMIZADE É ASSIM!


Este é meu amigo Robson Sá e sua filhinha Júlia (7 meses).

Eles moram em Planaltina - DF.

Robson é neto de uma pessoa que era um grande AMIGO meu e de minha familia (Velho Sá -falecido).

São pessoas que moram para sempre em meu coração.

Amigos de verdade nestes tempos é RARIDADE.

Um privilégio de poucos.

Graças a Deus que me sinto inserida entre eles.

Esta aqui é JOSY (esposa do Robson) com a linda Júlinha.

Conheci Josy por intermédio do Robson.

Agora, também, ela passa a fazer parte do meu círculo de amizades.

O casal está de parabéns pela Belíssima filha que Deus deu a aos dois.

Um beijo no coração de vocês!

E que Deus derrame PAZ e AMOR no lar desta linda familia.

Socorro Carvalho

SOLIDÃO


Que dia é esse q’ eu nem sei?
O presente estampado na testa como um cinza-azul que não deixa ver
Talvez o amanhã não chegue jamais,
e sendo assim, melhor dizer-te logo que te amo.
Que horas são?
Que será que aconteceu
Com aquele sonho bom q'eu tive outrora na infância?
A realidade esteve o tempo todo a um palmo do nariz,
e eu precisei fugir de mim mesma pra descobrir o que não tem resposta
Que amanhã é esse que não vem?
ROSE SOBOTKOVA.
*Esta poesia é de autoria da minha amiga Rose.
Mora, atualmente, na cidade de Praga, República Tcheca.
Ela também, a partir de agora, vai nos enviar seus poemas.