segunda-feira, fevereiro 19, 2007

MEU ANJO!


Os minutos da vida
Sem você do meu lado
Tornam-se eternidade...
Meu pensamento vagueia
Vai longe...
Mas em cada esquina só encontra você.

Procuro esquecer, disfarçar.
Mas tudo que me cerca
Tem um pouco da sua presença
Em meu coração, em meu viver...
Então, você se faz dono da minha saudade.

Meu corpo se acostumou
Com seu calor, seu carinho e seu amor.
Agora, já não sei mais viver longe de você...

Te amo!

Você mora em meu coração!!!
Socorro Carvalho

* Um dia, de brincadeira, deixei você entrar em minha vida...

O tempo passou...

Hoje, nem de brincadeira, quero pensar em deixar você sair, viu.

Haja o que houver.

Aconteça o que acontecer.

Porque seu amor me deixa nas nuvens!!!

Você é demais!!!!

UM BRINDE AO NOSSO AMOR


Hoje
Quero erguer um brinde
Em homenagem ao nosso amor
Quero encher minha taça de champanhe
E beber cada momento nosso
Misturado na embriagues da sua loucura.

Hoje
Quero erguer um brinde
Em homenagem ao nosso amor
Quero perder-me
Em nossas melhores lembranças
E adormecer no calor do seu abraço.

Hoje
Quero erguer um brinde
Em homenagem ao nosso amor
Quero lembrar
Apenas nossos grandes momentos
Cada beijo, cada abraço.
Momentos do nosso amor.

Hoje
Quero erguer um brinde
Em homenagem ao nosso amor
Por cada suspiro de desejo entre nós
Marcado pela ânsia de nossos corpos.

Hoje
Quero erguer um brinde
Em homenagem ao nosso amor
Como forma de celebrar nossa paixão
Traduzida em meu poema de vida.


Hoje
Quero erguer um brinde
Em homenagem ao nosso amor
Sentimento bonito... Infinito
Que há muito tempo
Habita dentro de nós.
Então...
Um brinde ao nosso amor!

Socorro Carvalho

POEMA ENJOADINHO

Filhos... Filhos?
Melhor não tê-los!
Mas se não os temos
Como sabê-lo?
Se não os temos
Que de consulta
Quanto silêncio
Como os queremos!
Banho de mar
Diz que é um porrete...
Cônjuge voa
Transpõe o espaço
Engole água
Fica salgada
Se iodifica
Depois, que boa
Que morenaço
Que a esposa fica!
Resultado: filho.
E então começa
A aporrinhação:
Cocô está branco
Cocô está preto
Bebe amoníaco
Comeu botão.
Filhos? Filhos
Melhor não tê-los
Noites de insônia
Cãs prematuras
Prantos convulsos
Meu Deus, salvai-o!
Filhos são o demo
Melhor não tê-los...
Mas se não os temos
Como sabê-los?
Como saber
Que macieza
Nos seus cabelos
Que cheiro morno
Na sua carne
Que gosto doce
Na sua boca!
Chupam gilete
Bebem shampoo
Ateiam fogo
No quarteirão
Porém, que coisa
Que coisa louca
Que coisa linda
Que os filhos são!
Vinícius de Moraes
O texto acima foi extraído do livro
"Antologia Poética",
Editora do Autor - Rio de Janeiro, 1960, pág. 195.