terça-feira, junho 24, 2008

FECHEI MEU CORAÇÃO PARA BALANCO


A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade. ( Carlos Drummond de Andrade)

Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor. (Apostolo Paulo 1 Cor 13)


Fechei meu coração para balanço, existem tantas contas abertas no banco da minha alma.Para o balanço do coração, o problema não são os prejuízos mas as grandes contas.
Aquelas que estão com saldos positivos por terem sido feitos depósitos de mais sem nunca retirar.
Aquelas que me fizeram sorrir, que me fizeram sentir, que deram vida. Que me fazem bem, que me ajudaram quando cai, que me ensinaram quando falhei, que me entenderam quando perdi, Que me deram, que creram, acreditaram, creditaram, me deram amor de verdade muitas vezes nem correspondido, deram por dar, financiamento a fundo perdido.
Amaram por que sim e apesar do não. Essas são as contas que põem em balanço um coração.



E eu as tenho de mais, mais do que posso guardar, mais do que pude agüentar. Muitos diriam ser sorte, outros tem ate inveja, pra mim amigo, finalmente aprendi a regra três.
Vinicius avisou para Toquinho, de mansinho, pra não assustar, falou pequenininho como era de se esperar, foi feliz, muito feliz ao cantar, o que eu só entendi sozinho, vivendo sem paz, dessa Regra não se abusa, "menos, vale mais".



Maldita a beleza da vida e a beleza dos encontros, maldita a beleza das pessoas e malditos os desencontros. Maldito o coração de poeta que acredita no amor, no perdão, na paixão, no novo, no velho, na experiência e na reconciliação.
Por ser tão pecador, entende demais o pecado dos outros e não se irrita, não condena, não encontra erro, e perdoa sempre. Talvez se não fosse assim tão crente (na vida) conseguiria andar para frente, talvez se não fosse tão aberto fazia o apenas o que parece certo.
Ainda que isso seja abrir mão de ótimo e investir no bom, para fazer do bom o melhor. Ou ainda, deixar de buscar o perfeito que não existe, o sonho que persiste, para investir no que e natural e transformar em algo mágico, mas real.



Não me entenda mal, o amor e eterno e sem limites. Não existe barreiras ou medidas de intensidade para amor fraternal, amor ao próximo, ate amor ao inimigo e muito menos amor a Deus.
Mas para o amor carnal, apaixonado, romântico, esse sim, não podem ter dois vivos no mesmo momento. Fechei meu coração para balanço porque amor Eros exige a vida em investimento, por isso não se pode ter dois gerentes pra a mesma conta e nem duas contas para o mesmo gerente. Quando mais de uma conta se tornam importantes então e necessário reestruturar, repensar, reavaliar, retroceder, reviver e então . . . restaurar ou recomeçar, mas não se pode nunca deixar rolar, e preciso agir, e preciso andar.



Maldito o coração sedento que acha poder receber para sempre amor a fundo perdido. Fechei meu coração para balanço, porque não agüento mais ser bandido; que rouba de quem tem e depois deixa escondido. Mas nem sempre o maldito e de todo mal, fechei meu coração para balanço porque muitas vezes maldito e apenas real, e como Cristo só foi bendito no final, para quem ama ser maldito por um tempo é normal. Tempo de escolhas, tempo de decisões, tempo de solidão, tempo de rejeição, tempo de confusão.



Não condeno meu coração por ser humanamente maldito, fechei meu coração para balanço porque humanamente maldito e melhor do que falsamente bendito. Ja que amor, assim como Deus, apenas e. Sem razoes, explicações, sem porquês, totalmente inconseqüente e desprovido de qualquer proteção e nem medo de quebrar a cara, de não ser, ou de ouvir um não.
Por isso a melhor descrição de amor não diz o que ele e, mas o que ele faz ou o que ele não faz. Isso porque amor so pode ser definido em relação ao ser amado: tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta e alem disso nunca falha.
Não busca seus próprios interesses, não se irrita e não suspeita mal ?? E assim Paulo vai dizendo o que o amor e, através de como ele se comporta, nessa narrativa quase pedante.



Fechei meu coração para balanço, porque amor só e amor se for troca perene e constante, recebe-se, e devolve-se. O peito e a mão estão sempre abertos. O caminho e de ida e de volta.
Amor não pode nunca ser mar, mas deve sempre ser rio, senão acabamos como o mar morto que de tanto receber morreu.
Temos que ser passagem de amor atroz, correnteza feroz, onde existe confusão, dor, movimento, alegria, barulho, luta, vontades, perigo, coragem, medo, vida, no meio de tudo isso e que se fabrica energia para a viver, nunca vi uma hidroelétrica no mar. Receber e guardar para depois adoece as almas.



Por fim, como tudo na vida e de graça e tem seu preço e poucas coisas são como gostaríamos fosse, no momento onde eu mais preciso de amor, carinho, conforto, onde eu mais poderia usar uma migalha de atenção, ainda que fugaz, rápida, despretensiosa . . .
Na bendita hora de chance para outras chances, que me libertei de uma incerta certeza que vivia, fechei meu coração para balanço quando vi que nada me prendia a não ser eu mesmo.
Meus medos, meus traumas, minhas culpas, minhas fantasias, meus sonhos e meus amores, enfim, minha alma ainda vadia.



Enquanto o ativo e maior que o passivou ou vice versa, o contador não terminou o seu trabalho. Não vou aceitar amor enquanto não puder dar. Não vou dar amor enquanto não puder aceitar. Na expectativa de que o que for esperança e o que for apenas fé dentro de mim passe e só o que e eterno fique, pois agora permanecem a esperança a fé e o amor, mas o maior de todos e o amor. Fechei meu coração para balanço.

Desconheço a Autoria

*Recebi esse texto em meu email e achei muito interessante.
Por isso resolvi postar em meu blog e dividir com vocês...
Eu recomendo que vale a pena ler, sempre vale!!
Quanto ao meu coração ainda não fechei pra balanço.
Nem estou interessada...eu acho né...rsrs
De repente...nunca se sabe...kkkkk

CARINHO NOVO...



Eu e minha colega de trabalho do Projeto Rádio Pela Educação
a repórter Paula Galvão.
Essa foto foi na escola Boaventura na comunidade de São Braz,
entrega do Guia Pedagógico.
Era a estréia da nossa nova máquina do Projeto e claro aproveitamos e registramos o quanto somos maravilhosas....rsrs
Paula é uma pessoa muito legal e a gente se entende muito bem, mesmo com toda minha sinceridade em excesso...
É Paula sou assim chata pra caralho mas quando sou Amiga
e Gosto das pessoas sou Verdadeira até demais...
Mas sou feliz assim!
Apesar da minha felicidade incomodar tanta gente...
O detalhe é que amo muito e sou muito amada.


Um beijo Paula e Sucesso!



Com carinho


Socorro Carvalho

ESSES MOMENTOS É QUE SÃO PRECIOSOS

São preciosos para mim
em poder estar junto de pessoas especiais
como são essas meninas com quem tenho o grande prazer de trabalhar aqui na Rádio Rural.
Somos mulheres lindas, especiais, inteligentes, somos MAIS NÓS... claro que ainda faltam outras colegas...mas depois de nós o resto é o resto....kkkkk
EU ME AMOOOOOOOOOO MUITOOOOOOOOOO!!!!
E sou FELIZZZZZZZZ, graças a Deus!

Na portaria da Rádio Rural - Euzinha e minha colega Sintia Campinas – Recepcionista da Rádio Rural

Euzinha e minha colega Francely Sales – Coordenadora do Clube do Ouvinte da Rádio Rural (Pequeninas e Poderosas...Ah, e gostosas também...kkk)


Euzinha e minha amiga Rosa Rodrigues – Coordenadora do Projeto Rádio Pela Educação


Aqui Rosa, Eu - Socorro (pra quem não me conhece) e Síntia


Aqui Rosa, Francely e Eu de novo...rsrs



Obs: O detalhe das fotos é nosso novo Crachá da empresa...
Ah, outro detalhe é que as fotos eram de estréia da câmera fotográfica da Francely...rsrs