sexta-feira, fevereiro 05, 2010

OS VERÕES


Quanto tempo não te vi passando,
Você que é amigo,
Que de longe deixa um rastro de saudade
E as lembranças da juventude me encendeia o seio
E me trás de longe o sabor dos dias de verão...



Quanto tempo não páro pra pensar em ti,
Venho tentando não por lenha demais na fogueira,
Que é meu coração quando pensa em ti,
E vejo tudo passando sem ti...


Há quanto tempo vivo nessa correria das grandes cidades,
Longe do céu estrelado da minha terrinha,
Da tranquilidade da vida do campo,
Das ruas de junho e o cheiro doce do mungunzá
E a vida se repete em cada esquina,
E cada momento soa diferentemente sem ti,
Mas nem sempre as palavras fazem sentido
Nem sempre os gestos falam por si,
Deixando uma ironia no ar...



Quanto tempo não ouço a poesia do mar...
Que guarda a cura de todas as paixões
Que nos tira o sono,
Que torna o olhar misterioso
E diferentemente do que sinto vou passando na vida sem ti
Qunto tempo não te vejo passando
Pelas ruas da cidade,
Que também sente falta do teu perfume,
Que tem o poder de me tirar da realidade
Que é viver nessa cidade grande...


Você que é amigo,
Que mesmo longe sabe todos os segredos,
Que compartilha as mesmas lembranças da terrinha distante,
Que sente a mesma nostaugia qu‘ eu sinto,
Dos dias de verão...




Rosi Sobotková
Praga, 11 de novembro de 2009.

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