quinta-feira, março 11, 2010

TUDO... EM MEIO AO NADA


Da janela, em fim de tarde,
posso contemplar
A calmaria das águas,
O som do vento soprando nostalgia
O silencio do céu agasalhando o dia...
Em meio o vácuo da melodia
A canção da vida,
sinfonia de saudade, melancolia.
Na maestria da ausência
a miragem de lembranças nuas...
O dia se finda, e na distancia
tudo se faz poesia.
Em meio ao nada, vejo tudo,
Em meu olhar opaco
Vejo seu rosto... perdido
entre as quimeras do poema...
Então você vem em minha direção
Aloja-se  nas entrelinhas da inspiração 
E torna-se rima,
encanto de versos tristes, da minha solidão...






Socorro Carvalho

Vila Curuai - Lago Grande

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