O brasileiro é o povo mais otimista quando o assunto é a terceira idade e quem já chegou lá não se considera velho. Esse é o resultado de um estudo internacional de saúde, o Bupa Health Pulse, feito pelo instituto de pesquisa independente Ipsos Mori, com 12.262 entrevistados, em 12 países, incluindo o Brasil, em julho deste ano. Apesar de encararem com bons olhos a velhice, comemorada amanhã com o Dia Nacional do Idoso, os brasileiros que já passaram dos 60 não se preocupam em planejá-la.
— É realmente animador ver que tantos brasileiros (95%) não se sentem velhos e acolhem bem a chegada da velhice, mas as pessoas não podem ficar despreocupadas com o envelhecimento — afirma o diretor-médico da Bupa International Sneh Khemka.
Segundo a pesquisa, 64% dos idosos no Brasil não se preparam para envelhecer, pois acreditam que os parentes vão estar prontos para cuidar deles.
— Mas as estruturas familiares estão mudando e as pessoas precisam começar a planejar e a conversar o quanto antes sobre a futura assistência que terão — diz Khemka.
O aumento no índice de divórcios e no número de mulheres que trabalham fora podem contribuir para a transformação do padrão, segundo o pesquisador-chefe da London School of Economics, José Luiz Fernandez:
— Uma combinação de fatores sociais e econômicos está abalando a estrutura familiar, que, historicamente, tem sido o principal suporte aos idosos dependentes.
Memória: bem valioso
A pesquisa entrevistou 1.005 brasileiros. Desses, 46% não se preocupam com o fato de envelhecer. Além disso, 17% dos entrevistados encaram com bons olhos a terceira idade e querem ficar velhos, o maior índice registrado no mundo todo.
O maior medo da população brasileira ao envelhecer é perder sua memória e a independência (61%).
De acordo com o Ministério da Saúde, a maioria dos idosos (81%) tem alguma doença como hipertensão arterial, dores nas costas, diabetes e doenças cardiovasculares.
O SUS é utilizado por dois terços dos idosos. Apenas 24% têm seguro de saúde privado, sendo que 11% pagam do próprio bolso quando necessário e 5% são atendidos por agentes do Programa Saúde da Família.
Fonte: Extra Online
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