sábado, outubro 02, 2010

A PARÁBOLA DA ROSA




Certa vez, um homem plantou uma roseira e passou a regá-la constantemente.

Assim que ela deu o seu primeiro botão, que em breve desabrocharia, o homem notou que havia espinhos sobre o caule e pensou consigo mesmo: "Como pode uma flor tão bela vir de uma planta rodeada de espinhos?"

Entristecido com o facto, ele recusou-se a regar a roseira. Por causa disso, antes mesmo de estar pronta para desabrochar, a rosa morreu.

Isso acontece com muitos de nós com relação à forma como semeamos. Plantamos um sonho e quando surgem as primeiras dificuldades, abandonamos a lavoura. Fazemos planos de felicidade, desejamos colher flores perfumadas e quando percebemos os desafios que se apresentam, logo desistimos e o nosso sonho não se realiza.

Os espinhos são exatamente os desafios que se apresentam para que possamos superá-los. Se encontramos pedras no caminho é para que aprendamos a retirá-las e, dessa forma, os nossos músculos se tornem mais fortes. Não há como chegar ao topo da montanha sem passar pelos obstáculos naturais da caminhada. E o mérito está justamente na superação desses obstáculos.


O que geralmente ocorre é que não prestamos muita atenção à forma de realizar os nossos objetivos e, por isso, desistimos com facilidade e até justificamos o fracasso lançando a culpa em alguém ou nalguma coisa. O importante é que tenhamos sempre em mente que se desejamos colher flores, temos que preparar o solo, selecionar cuidadosamente as sementes, plantá-las, regá-las sistematicamente e, só depois, colher. Se esperamos colher antes do tempo necessário, então a decepção surgirá. Se temos um projecto de felicidade, é preciso investir nele. E considerar também a possibilidade de mudanças na estratégia.

Se, por exemplo, desejamos um emprego estável, duradouro, e não estamos a consegui-lo, talvez tenhamos que rever a nossa competência e a nossa disposição de aprender. Não adianta atirar a culpa aos governantes nem à sociedade; é preciso, antes de tudo, fazer uma avaliação das nossas possibilidades pessoais.

Se desejamos uma relação afectiva duradoura, estável, tranquila, e não conseguimos, talvez seja preciso analisar ou reavaliar nossa forma de amar. Quando os espinhos de uma relação aparecem, é hora de pensar numa estratégia diferente, ao invés de culpar homens e mulheres ou a agitação da vida moderna, ou simplesmente deixar a rosa do afecto morrer de sede.

Há pessoas que, como o homem que deixou a roseira morrer, deixam seus sonhos agonizarem por falta de cuidados ou diminuem o seu tamanho. Vão-se contentando com pouco na esperança de sofrer menos. Mas o ideal é estabelecer um objectivo e investir esforços para concretizá-lo.

Se no percurso aparecerem alguns espinhos, é porque estamos a ser desafiados para os superar, e jamais a desistir.

Quem deseja aspirar o perfume das rosas, terá que aprender a lidar com os espinhos.Quem quer trilhar por estradas limpas, terá que se curvar para retirar as pedras e outros obstáculos que surjam pela frente. Quem pretende saborear a doçura do mel, precisa de superar eventuais ferroadas das fabricantes, as abelhas. Por tudo isso, não deixem que nenhum obstáculo impeça a vossa marcha para a conquista de dias melhores.
 
 
REFLEXÃO:
 
O texto que lemos é um lema de vida. Uma forma de nos lembrar uma vez mais que somos nós próprios que construimos a nossa felicidade e que determinamos os nossos percursos. E que apesar de surgirem muitos obstáculos no caminho,a solução mais eficaz não é voltar para trás. É antes desviar as pedras, ou contornar o obstáculo, porque nem nem sempre o caminho mais curto é o melhor. E mesmo que seja necessário fazer mais uma caminhada, isso pode valer-nos a felicidade. Os espinhos que por vezes nos ferem são os mesmos que nos fazem depois desabrochar em toda a nossa beleza e vivacidade.
 
Desconheço a utoria do texto

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