Por entre entre ruas e avenidas, caminhava.
E em meio a uma multidão, estranha e indiferente
E em meio a uma multidão, estranha e indiferente
Buscava em cada rosto, sua feição...
No alvoroço da vida, em cada manhã
Tentava sentir seu cheiro
Mas nenhuma fragrância tinha o aroma da sua pele.
Apesar de estar rodeada por tanta gente
Continuava sozinha, dentro daquele meu mundo tão diferente...
Em cada pensamento, uma lembrança...
E em cada lembrança a saudade. (sua)
Distante de você
O tempo estava estagnado, calado
E no silêncio da minha solidão
Só o vazio da sua presença era minha companhia...
Ao final da tarde, nem mesmo o passeio mais gostoso
Conseguia arrancar do meu peito a lembrança do seu rosto,
A carência do seu sorriso arteiro que me conquista.
O encanto do seu olhar traquino e sedutor que tanto me fascina.
Mas minha procura era em vão. (Não conseguia encontrar você)
Mas minha procura era em vão. (Não conseguia encontrar você)
Ah, quanto saudade, quanto tormento...
A noite chega
Quente, agitada
Quente, agitada
Mas eu continuo em meu canto, (calada)
Sentindo na pele o frio da solidão.Perdida em meus devaneios
Sentindo na pele o frio da solidão.Perdida em meus devaneios
Coloquei no papel cada verso
Resposta da minha inspiração.
A saudade chega imensa e traiçoeira
Carrega-me até você. ( em pensamento)
Carrega-me até você. ( em pensamento)
A distancia é tanta que me perco
Mas mesmo assim, sei que em algum lugar você deve estar.
Talvés fugindo dos sentimentos
Tentando, quem sabe, esquecer meu olhar.
Então ficava a pensar
Tentando, quem sabe, esquecer meu olhar.
Então ficava a pensar
Será que em algum momento você sentiu saudades de mim?
Não sei.
Prefiro não me acorrentar a essa indecisão.
Então, para fugir dessa loucura, calo minha angústia,
Nesse poema
Socorro Carvalho