Na boca o frescor da menta
Refresca teus mistérios
Entre lambidas insanas
Alimento-me de pecado
Faço-me perdição
Arrepiando o desejo
Guardados em tua razão...
A língua
Sem vergonha
Passeia feliz
Despindo pudores
Arrancando uivos e sussurros
Traduzidos em gritos confusos
Escondidos no silêncio
Quase preciso...
Quase preciso...
Na boca sedenta
A ânsia, a vontade
Sede de beber...
Beber a “água” de tua fonte.
Na boca úmida, saliente
Descansa o segredo
E a vontade louca de ter-te inteiro.
Em minha boca (ainda)
Está o hálito com sabor de menta
Misturado com teu cheiro de amor...
Socorro Carvalho
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