Funcionários terceirizados
trabalhavam no cemitério Vila Nova Cachoeirinha, na Zona Norte, na manhã desta sexta-feira
(Foto: Nelson Antoine/Agência Estado
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Funcionários do Serviço Funerário
de São Paulo continuam em greve nesta sexta-feira (2), apesar de ordem contrária
do Tribunal de Justiça. Nos cemitérios, enterros atrasados já são feitos até à
noite, iluminados por faróis de carros. Com a paralisação, algumas famílias
demoram até 30 horas para enterrar seus parentes.
Na noite desta quinta (1º), pelo
menos quatro enterros foram realizados depois do anoitecer no Cemitério da Vila
Formosa, na Zona Leste. Na capital, os enterros normalmente só são feitos até
as 17h. Funcionários da limpeza, terceirizados, faziam às vezes de coveiros. Os
familiares dos mortos eram convidados a colocar seus carros o mais próximo
possível de onde ficariam as sepulturas para iluminar o local.
Ninguém da administração
apresentou justificativas. Os funcionários da limpeza disseram apenas que os
enterros à noite foram uma forma de contornar "a fila" para
sepultamentos. Como alguns casos já se estendiam havia dois dias, existia o
risco de deterioração dos cadáveres. Em várias outras regiões da cidade, o
cenário de atrasos era idêntico. Em alguns cemitérios, funcionários
terceirizados chegaram a cavar covas em série para "adiantar o
serviço".
Sindicato mantém greve
O sindicato que representa os
servidores municipais da capital paulista disse que vai recorrer da decisão do
Tribunal de Justiça de São Paulo que determinou a volta imediata dos
funcionários do serviço funerário ao trabalho. Entretanto, nesta sexta-feira, a
greve entrou no quarto dia – segundo o sindicato, 90% dos 1,3 mil trabalhadores
da área permaneciam parados.
Fonte: G1
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