No silencio gélido da noite
A realidade fica nua e se veste de fantasia.
Faz-se poesia.
Faz-se poesia.
Sobre a mesa
O vinho, as taças, a solidão(noite vazia).
A única música que quebra o silêncio
Está presente em cada batida do coração.
Tudo está opaco...
As pétalas da rosa perderam as cores.
No cenário pálido,
Apenas a poesia e a saudade.
As rimas se soltam, se revoltam, voltam.
OS versos se perdem , vagueiam no espaço.
O poema nasce triste.
No tapete da sala
Deitada está eu afogada nos devaneios da poética.
Nada consola , nem me anima.
O olhar tenta fugir da miragem.
Mas a imagem serena dos seus olhos,
Roubam minha atenção...
Você chega e preenche a emoção ( na imaginação).
Levanto pego o vinho e encho a taça.
Quero embriagar-me na ilusão ( do teu querer).
Cada pensamento, uma lembrança.
O vinho esquenta o corpo
Enquanto meu coração agoniza
Num inverno triste.
Outra taça de vinho...
Eu bebo.
Quero embebedar esse segredo.
Não consigo.
Tento adormecer meu desejo.
Sonhar com você. (imaginar você, aqui dentro de mim)
O sono não vem.
Coloco vinho na taça...
Bebo mais uma vez.
Quem sabe na embriaguez
Consiga encontrar você em meus sonhos...
E sem pudor ou timidez
Ser dona do seu corpo inteiro.
Vinho proibido!
Loucura da minha inspiração...
Delírio dos meus desejos.
Socorro Carvalho
No Dia do poeta!! Vinho Proibido V para brindar mais um dia que se finda... boa noite!!
EITA que poema arretado!!! Delicioso e que até dá vontade de beber mais um cálice de vinho. Sinceramente, esse é o vinho mais "caliente" e que nos faz feliz.
ResponderExcluirBeijos, Help!
Ro Almada