quarta-feira, março 23, 2011

USO RACIONAL DA ÁGUA PODE SER VANTAGEM PARA BRASIL

A utilização racional da água nos processos de produção pode ser uma vantagem competitiva para o Brasil, na avaliação de Arjen Hoekstra, professor de gestão dos recursos hídricos da universidade holandesa de Twente e criador do conceito de pegada hídrica.

Para Arjen, o país deverá atrair a atenção internacional, nos próximos anos, por ser um grande exportador de itens que precisam de muita água para serem elaborados, como as commodities agrícolas. Segundo o especialista, para produzir a soja que é exportada para o Reino Unido são consumidos 1,43 milhão de metros cúbicos (m³) de água por ano.

Mesmo com o grande impacto sobre os recursos hídricos, o professor destaca que o Brasil ainda é mais econômico do que outros países que vendem itens semelhantes. “Em muitos casos, a pegada hídrica do Brasil é muito menor do que a do Oriente Médio e a dos Estados Unidos”, ressaltou.

A pegada hídrica é um conceito desenvolvido por Arjen Hoekstra e difundido pela Water Footprint Network. A proposta é padronizar a quantificação da água usada e contaminada na elaboração de produtos. Com isso o consumidor pode saber quais itens são mais sustentáveis.

Adotar uma posição comercial que leve em consideração a redução do consumo de água na produção pode abrir espaço para o Brasil no mercado internacional, na opinião do coordenador de Estratégia de Água Doce da organização não governamental (ONG) The Nature Conservancy, Albano Araújo.

Ele lembra que a economia de recursos naturais é também uma maneira de as empresas reduzirem gastos. “Reduzir a pegada hídrica significa reduzir custos e consumo de energia e ainda ganhar em imagem.”

No Brasil, cerca de 95% da água são consumidos de forma indireta, por meio da compra de produtos. De acordo com a estimativa de Arje, cada casa consome, em média, 3,4 mil litros por dia apenas com consumo de produtos agrícolas. O uso doméstico e os produtos industriais são responsáveis, cada um, por mais 190 litros diários.

Em um país mais industrializado, como o Reino Unido, os manufaturados representam um gasto ainda maior de água. Segundo o estudo, cada casa inglesa consome, em média, 1.110 litros diários com esse tipo de produtos, além dos mesmos 3, 4 mil com os itens agrícolas. O uso doméstico é responsável pelo gasto de 150 litros.

A diferença fundamental está no fato de que a pegada hídrica dos lares do Reino Unido está, principalmente, no exterior. O levantamento aponta que cerca de 60% da água consumida nos lares daquele país foram importados. Enquanto, no Brasil, esse índice é de apenas 8%.


 Fonte: Carta Maior

UM CARTA ESPECIAL... PARA VOCÊ!!!


Barão de Antonina, 11 de janeiro de 2011.

Olá, tudo bem?
Eu não me sinto bem hoje.
Você sim, deve estar muito bem e feliz com seu egoísmo. Aliás, sua única preocupação é você mesmo e com a tal amiga que nunca irá te abandonar. Até entendo o contrato de fidelidade de vocês.
Francamente, eu entrego os pontos.
Sabe... Percebi que minha amizade para você não vale de nada, que o apoio da sua família é desnecessário e que você se basta junto dela - sua tal fiel amiga.
Se sou ciumenta? Não, claro que não. Apenas queria preservar aquela amizade que eu julgava ser mais importante para você. Quanta pretensão a minha!
Acho que temos que valorizar quem também nos dá valor. Eu aprendi a ser assim e é por isso que nunca me magoei tanto. Se pisou na bola comigo, tá fora da lista de prioridades.
Cresci assim. Difícil mudar, hein...
Pouco a pouco você tem se tornado indiferente, não só pra mim, mas para tantas pessoas que sempre te quiseram bem. Pessoas que te apoiaram quando você precisou, amigos que te ouviram quando precisava desabafar ou riram com você quando, falsamente, você dizia que estava restabelecido e bem. E foram tantas outras mentiras...
Que mundo é esse em que você passou a viver?
Quando lembro de todos os verbos que lancei ao vento, entristeço-me.
Por deixar de dar atenção a quem precisava para prestar minha atenção aos seus lamentos é que hoje bato na cara e reconheço o quanto fui tola.
É desgostoso saber que você não tem consciência do que é família, do que é amizade, do que é respeito pelo próximo. Mais lamentável ainda, é sentir que não aprecia o que é o amor. Falo do amor em sua concepção mais plena. Amor de mãe, amor de irmão, amor de família... Amor de amigo, amor pelos valores, amor de e por Deus, amor pela vida...
O único amor que você reconhece é o amor que preza por essa que avalia como amiga. Nem digo que não saiba que é um amor de interesse. Você só precisa aceitar. Pra isso é preciso coragem, coisa que até agora você demonstrou não ter. Dói dizer isso, mas você é um covarde!
Nossa, que dura estou sendo. Será?! Sou apenas verdadeira e só esperei eu também criar coragem para explicitar minha ira, meu desalento.
Você é adulto, responsável pelos seus atos, e muito persistente. Persistente em degradar sua vida por causa dela.
Há quem diga que você é fraco. Fraqueza?
Pra mim isso é só desculpa pra quem não quer olhar nos olhos, pra quem tem medo de perder a moral. "Moral"...
Desisto. Agora é por sua conta.
Não venha me dizer que é ou está infeliz. Só depende de você, que tem e teve frequentemente diversas oportunidades de se livrar do vício de encontrar essa amiga aí. Essa amiga
droga, de inicial minúscula mesmo... E pior: percebi que, de amigos, vocês passaram a ser amantes. Como doeu. Senti-me traída.
Todas as vezes em que disse ter se separado dela, acreditei. Bobagem... Bem que poderia ter imaginado que ela é mais importante até que sua própria vida. Assim a considera.
Jogou pelo ralo as chances que teve de se esquivar do (re)encontro com ela. Que paixão louca, não?!
Se tenho compaixão? Antes eu sentia, hoje sou fria.
Se estou errada, não sei. Eu só peço que Deus me perdoe e dê forças para aqueles que ainda acreditam em você.
Era isso.
Passe bem daqui pra frente.
Amélia Oliveira

SALA DE ESTAR

Ao longo de nossa caminhada terrestre conhecemos muita gente. Muita mesmo!

Algumas pessoas entram, passam e vão embora da nossa vida sem ao menos percebermos. Nem por isso deixam de ser dignas de consideração. Elas sempre têm uma missão ao passarem por nós. Seja atender a uma necessidade que tínhamos, preencher um desejo que jurávamos ser impossível de se realizar ou simplesmente dar aquele empurrão de que precisávamos para conseguirmos seguir adiante pelo percurso da nossa existência.

Outras são aquelas que passam tão rápido, tão rápido que sentimos como se fossem só um singelo sorriso a acenar na janela de um trem. O sorriso que, naquele instante, se configura no único fortificante a nos devolver a vida.

Mas há ainda aquelas que nos visitam de forma muito inesperada, porém essencialmente agradável. Pessoas estas que quebram a sequência do nosso cotidiano e tomam conta da sala de estar da nossa vida. Ambiente propício para incansáveis prosas não interrompidas sequer por aquele desatencioso que esbarra na mesinha de centro que apoia o bule do café. O café mais saboroso acompanhado dos mais frescos biscoitos que completam o sabor daquele bate-papo gostoso. Bate-papo que sempre pede mais. Conversa que transforma. Olhar que entende. Olhar que empresta um jeito novo de olhar. Silêncio que fala. Diálogo que revela.
É aí na humilde sala que se revelam amores, paixões, medos. Onde se partilham dores, carências, desejos. Risos ecoam pelos corredores da casa e lágrimas regam o pires da xícara do café.

Naquele ambiente as diferenças são reconhecidas e respeitadas, os corações se aproximam e o permanecer ali não carece de obrigação. Empresta-se, sem preocupações, o precioso tempo. A bondade da alma floresce como o mais belo ipê e a confiança se enrijece como a maior rocha.

Esforços são imensuráveis quando a tarefa é encher balões coloridos para enfeitar a sala que vai fazer a recepção. Tudo para alegrar o outro e ver, por mais tempo, aquele sorriso bonito em seu rosto.

É, enfim, na sala de estar da nossa vida, que acomodamos as pessoas a quem damos um significado especial. Parafraseando um grande escritor, temos, pois, o poder de tirar pessoas da multidão e dar a elas um rosto novo. Pessoas escolhidas a dedo para fazer parte permanentemente da nossa vida de uma forma muito fraternal.

E é ali que a saborosa prosa se prorroga e marca o sentimento que denomino amizade. Verdadeira amizade que se resume numa espécie de amor que não vai adormecer. Amor humano. Amor por valor. Sentimento que não se cansa e não afasta corações, ainda que geograficamente distantes.

 Texto: Lucimara Sousa

OI...

Sabia que sua presença faz meu  dia mais iluminado?
Seu olhar me aquece, sua voz é música que me faz suspirar...
Seu cheiro? Hum!
Perfuma meu entusiasmo e minha alegria.
Sua presença enche de calor e vida meu coração.


Saudades... infindas...


Amo você... muitão!!!!




Beijos


Socorro Carvalho


 * Coisas de poeta... eterno sonhador...
Faz sempre dos devaneios soltos... eternas poesias... ufaaaa!!!

CATADORES DO PARÁ RECEBEMO CERTIFICADO DO PROJETO CATAFORTE

Amanhã, (24/03), acontece a formatura de 80 catadores de material reciclável em  Belém. O evento será às 18h30 no Auditório do Tribunal Regional do Trabalho da capital Paraense. Na ocasião, serão entregues os certificados de conclusão do curso de qualificação promovido no âmbito do projeto Cataforte. Os participantes de Belém serão certificados nesta primeira etapa e tiveram aulas de cooperativismo, associativismo, meio ambiente, legislação da política de resíduos sólidos, autogestão, planejamento, cadeias produtivas, o catador e comunidade, logística e coleta seletiva. Já os participantes do interior do Estado serão certificados em solenidades em cada município.

O Curso teve duração de seis meses e foi promovido pelo Cataforte (Fortalecimento do Associativismo e Cooperativismo dos Catadores de Materiais Recicláveis) e implementado pela Cáritas Brasileira Regional Norte II. A formatura será realizada durante o encerramento do Seminário Sobre Resíduos Sólidos, que acontecerá no mesmo dia e local, com a presença de um representante do Governo Federal e de diversos órgãos públicos.


O Cataforte tem investimentos da Fundação Banco do Brasil; Banco do Brasil; do Ministério do Trabalho e Emprego/Senaes; Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES; Petrobrás; e apoio do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis - MNMR; e da Fundação Interuniversitária de Estudos e Pesquisas sobre o Trabalho - Unitrabalho.



Foto: Cáritas Pará
Fonte: FundaçãoBanco do Brasil
Data: 22/03/2011