Ponho-me a escrever teu nome com letras de macarrão.
No prato, a sopa esfria,
cheia de escamas e debruçadas na mesa
todos completam esse romântico trabalho.
Desgraçadamente falta uma letra,
uma letra somente para acabar teu nome!
- Está sonhando?
Olhe que a sopa esfria!
Eu estava sonhando...
E há em todas as consciências um cartaz amarelo:
"Neste país é proibido sonhar."
Amar o perdido
deixa confundido este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis à palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas, essas ficarão.
No prato, a sopa esfria,
cheia de escamas e debruçadas na mesa
todos completam esse romântico trabalho.
Desgraçadamente falta uma letra,
uma letra somente para acabar teu nome!
- Está sonhando?
Olhe que a sopa esfria!
Eu estava sonhando...
E há em todas as consciências um cartaz amarelo:
"Neste país é proibido sonhar."
Amar o perdido
deixa confundido este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis à palma da mão
Mas as coisas findas
muito mais que lindas, essas ficarão.