Em seu corpo me perco...
Acho-me em seus segredos.
Entre suas montanhas e rochedos
Procuro a fonte para matar minha sede.
A boca sedenta...
Caça lagos e riachos,
“Água” para molhar a boca.( livrar-me dessa sede)
No ponto mais alto do monte
Nasce a fonte.
De suas entranhas,
Vejo brotar “água” pura,
Seiva bruta que alimenta
Enche meus olhos de ânsia e desejos,
Suave vem se derramar, matar minha sede.
Seiva sagrada, purificada.
Purificação e pecado...
Na malícia do teu templo nu.
Você é a extensão, terra fértil.
Nessa terra me deito,
E no abrigo de teu rochedo
De malícias e segredos,
Extasio-me nas fantasias...
No sabor louco dos seus beijos.
Seu corpo extenso é morada e agasalho .
Encaixe do meu intento perfeito.
E no ápice dos delírios
Debruço-me em seus montes,
Bebo em sua fonte...
Sento e descanso meus segredos e desejos.
Socorro Carvalho
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Agradeço sua visita, com breve retorno!! Seu comentário vem somar mais versos em minhas inspirações... grande abraço. Se quiser pode escrever diretamente para o meu email: socorrosantarem@gmail.com