Quando a irmã Jane Frances de
Chantal fugiu do convento em que morava, na Inglaterra, sabia que deixava para
trás sua vida religiosa. Ela não imaginava que se tornaria especialista em
sexo. Hoje, Fran usa seu sobrenome de casada, Fisher. Atende na Califórnia
pacientes com problemas sexuais. A mudança de carreira ocorreu décadas depois
de Fran sair do convento, onde viveu entre os 18 e os 20 anos. Ela se casou e
teve dois filhos. Diz que só entendeu como a religiãolimitara seu prazer quando
foi estudar sexologia, depois dos 40 anos. Decidiu, então, investigar a vida
íntima de outras mulheres que abandonaram o hábito. O resultado está no livro In the name of God,
why? (Em nome de Deus, por quê?), lançado nos Estados Unidos no fim de
2012.
ÉPOCA – Em seu livro, são
entrevistadas outras ex-freiras. O que as histórias dessas mulheres têm em
comum com a sua?
Fran – A principal similaridade
entre todas era o silêncio sobre o sexo durante a infância. As mulheres que
saíram cedo do convento, como eu, se casaram rapidamente. A proibição do sexo
antes do casamento ainda era muito forte, então a maioria acabou se casando com
o único homem com quem se envolveu, como eu. Aquelas que ficaram muito tempo no
convento acabaram tendo vida sexual lá, com padres ou fiéis. Duas das 69
ex-freiras que pesquisei se relacionaram sexualmente com outras freiras. Quando
uma freira se envolvia com um padre, havia uma dinâmica de poder, em que a
mulher deveria ser subserviente. Uma delas me contou que só ela fazia sexo oral
no padre. A contrapartida nunca ocorreu em muitos anos de relação. A exceção
foi uma mulher que adorava sexo e estava na faixa dos 50 anos.
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