No mês passado estive em Belém participando do ”Encontro Nas Ondas do
Rádio: prevenção da violência contra
crianças e adolescentes”. Um evento promovido pelo Ministério da Saúde que reuniu
radialistas de Estados da Amazônia Legal. O encontro foi muito proveitoso. Porém, quero neste texto destacar a
noite do sábado, 20 de abril quando tive a oportunidade de sair, na noite
belenense.
Sem conhecer a cidade minha pretensão era permanecer no hotel e dormir.
Para minha surpresa,já no final da tarde a moça sentada ao meu lado indagou para onde eu pretendia ir após o
término da oficina. Quem era essa moça? Kátia Passos, uma belenense nata. Fizemos amizade durante o decorrer da oficina,
onde eu, ela juntamente com Inês Gladys , do Município de Óbidos somávamos o
trio que compunha nossa equipe de trabalho.
Quando perguntada pra onde eu
iria, disse que ficaria no hotel, pois lá em Belém não
conhecia nada e nem ninguém. Mas se fosse sair gostaria de conhecer a Feira de
Vero Peso. Foi quando Kátia me convidou pra sair e até pediu pra eu convidar mais gente que ela nos
levaria para darmos uma volta pela city paraense.
Então convidei Inês minha colega de quarto, Rosaly radialista de Manaus e Mariana uma moça do Rio de Janeiro , da Fiocruz da Equipe de Organização do encontro. Enfim,
caravana composta Apenas um tempinho pra um banho e trocar de
roupa, claro.
Jogo rápido. Tudo pronto. Lá fomos nós rumo a noite belenense . Cinco mulheres sem destino certo e cheias de curiosidades em
conhecer aquela cidade tão enigmática .Apenas ficamos por conta da boa
anfitriã Kátia Passos.
No carro a música em alto volume animava o espaço e nosso bate papo em alto e
bom tom . O mais legal era a seleção de músicas. Estávamos Ouvindo
advinha o que? Brega. Isso mesmo. Brega
e daí? O importante mesmo era aquele momento . O ritmo atendia um pedido de Mariana que mesmo sendo carioca, gosta muito do ritmo brega tocado em
nosso Estado. Olha só que legal.
Com um jeito super agradável , Kátia nos permitiu que ficássemos
muito à vontade. Ao longo do trajeto nos mostrava e explicava cada lugar . Ao mesmo tempo em que trocávamos algumas informações. Uma viagem muito divertida, papo rolando solto , até parecia que nos
conhecíamos de longas e longas datas.
A música ambiente fluindo do alto literalmente encheram de contemplação
os meus olhos que só perceberam aquela estripulia
por acaso. Porém, depois disso não
cansava de apreciar e dizer que pediria um negócio daquele em Santarém. Muito
interessante. Como se soubessem de nossa
presença o som de Djavan ecoava pelos ares. Lindo, lindo!! Uma viagem.
Agora voltando à nossa mesa bem animada, com nossa alegria e a cortesia amável de Kátia. O garçom aparece
era a hora de olhar o menu, o cardápio,
algo assim , sei lá... Só que pelas descrições estava cheio de coisas
deliciosas.
Curiosas queríamos experimentar de tudo inclusive as tradicionais bebidas com sabores da
Amazônia, açaí, bacuri, taperebá etc. O tira gosto foi pedido. Pastel de
tacacá. Saboreado com muita pimenta, huuummm uma delíciaaaa!! De bebida? Cerveja de Bacuri , cappuccino, água e o bendito chop de
açaí. Um sabor estranho , mas que aos poucos meu paladar foi se acostumando. No
final já sentia como se fosse um Campary, delicioso. rs
A conversa rolava solta. Foi quando de repente Mariana levantou uma
questão sobre o “ fogo” da mulher amazônida. Ai foi um show. Uma gargalhada total. Sei que até as lendas das Amazonas, Icamiabas
surgiram por lá. Tudo para explicar sobre a mulherada da Amazônia. Mariana perguntava e perguntava, curiosa apenas
escutava e escutava. Pensa numa mesa redonda, era nossa conversa naquela mesa
nas Docas .
As horas se passando e ainda tínhamos muito para conhecermos. E as
possibilidades de chuva se concretizavam. E de repente uma chuva forte molhava
Belém. Porém, nada estragou nossa festa, apenas regou nosso encontro. Pagamos a conta. Um tempinho para uma voltinha rápida nas lojas, algumas comprinhas básicas e hora de seguirmos
viagem. E pra minha surpresa, Kátia ainda passou com o carro devagarinho em frente
ao Ver o Peso, e pude ver mesmo sendo de longe. Foi muito legal.
Após esse primeiro momento seguimos rumos aos botecos de Belém. Peraí,
antes de qualquer comentário eu explico, boteco em Belém, são iguais os barzinhos chiques de Santarém. E lá fomos
nós. Conhecemos dois botecos.
No primeiro até fomos premiadas com uma caneca e Rosaly levou o premio por ter sido o aniversário. Foi muito divertido. Depois conhecemos o bateco do anjo Gabriel, o filho da Kátia. E lá mais conversas, descobertas e tudo mais. Nos dois botecos experimentamos a especialidade de cada casa. Olhaaa, as duas receitas eram deliciosas.
No primeiro até fomos premiadas com uma caneca e Rosaly levou o premio por ter sido o aniversário. Foi muito divertido. Depois conhecemos o bateco do anjo Gabriel, o filho da Kátia. E lá mais conversas, descobertas e tudo mais. Nos dois botecos experimentamos a especialidade de cada casa. Olhaaa, as duas receitas eram deliciosas.
As horas avançavam e era hora de voltar pra casa, ôpa pro hotel e lá
vamos nós de volta. No trajeto uma passadinha em frente a Basílica de Nazaré e
até o estrago feito por Dulciomar Costa, em Belém. Uma verdadeira vergonha com o dinheiro público, mas Kátia fez questão de nos mostrar também.
Assim passeamos em Belém. Conhecemos um pouquinho da noite daquela
cidade tão estranha e misteriosa. Porém, de tudo que conhecemos por lá tenho
certeza que a maior preciosidade que descobrimos por lá foi Kátia Passos aquela mulher simples, guerreira e de um coração imenso. Com
muita cortesia e com uma simplicidade ímpar nos recepcionou e nos levou para
mostrar aquela cidade que ela tanto ama. Kátia é uma grande defensora dos
direitos das crianças e adolescentes. Com a história que nos contou sobre “ caroço” um menino sobrevivente de uma chacina
, arrancou lágrimas e emoções dentro do encontro.
Na hora de seguirmos viagem de volta para nossas cidades lá está Kátia
com seu carro a nossa disposição e foi nos levar ao aeroporto. Companheira
compartilhou em meu note book uma grande quantidade de músicas e materiais
infantis. E fez isso mesmo sem me dizer nada. Aproveitou enquanto eu coletava
entrevistas para veicular no para Ouvir e Aprender.
No aeroporto nos despedimos de Kátia com muito carinho e saudades, eu e
Inês viemos no mesmo voo eu pra Santarém
e Inês que daqui foi pra Óbidos.
Em Belém, ainda ficaram Rosaly e Mariana que embarcariam em voos de horários diferentes. Em breve espero, que possamos nos encontrar dessa vez em Brasília no Encontro Nacional do
Projeto Nas Ondas do Rádio. Valeu Inês, Rosaly, Kátia e Mariana.
A cada uma de vocês meu carinho e meu abraço!!
Até nosso próximo encontro...
Socorro Carvalho
Santarém _ Pará
Nas ondas do rádio!!!
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