Em seu livro Educação – a Solução Está no Afeto (Ed. Gente),
Gabriel Chalita descreve as características dos tipos mais comuns de
professores a partir da experiência de quem tem contatos e vivência no Brasil e
em outros países. A seguir, uma apresentação resumida da galeria de personagens
descrita por Chalita.
Confira e veja com quem você se identifica.
Professor arrogante – O detentor do conhecimento. Fala de si
o tempo todo e coloca os alunos em um patamar de inferioridade. Gosta de
parecer um mito e não gosta de ser interrompido. O professor arrogante tem uma
rejeição a si mesmo e não acredita em quase nada que diz.
Professor inseguro – Tem medo dos alunos, teme ser
rejeitado, não consegue dar aula. Não sabe como passar a matéria apesar de ter
preparado tudo; acha que talvez fosse melhor usar outro método.
Professor lamuriante – Reclama de tudo o tempo todo: da
situação atual do país, da escola, dos alunos, da falta de material, do
currículo. Passa sempre a impressão de que está arrasado e não encontra prazer
no que faz. Usa a turma para fazer terapia.
Professor ditador – É aquele que não respeita a autonomia do
aluno. Trabalha como se fosse um comandante em batalha, exige disciplina a todo
custo. Grita e ameaça. Ninguém pode ir ao banheiro. O professor ditador está
perdido na necessidade de poder.
Professor bonzinho – Diferentemente do ditador, o bonzinho
tenta forçar amizade com o aluno. Tem prazer em dizer o quanto gosta dos
alunos. Traz presente, dá notas altas indiscriminadamente. Seus alunos decidem
se querem a prova com ou sem consulta, em grupo ou individualmente. Depois,
propaga sua generosidade.
Professor desorganizado – Esse aparece em aula sem a menor
ideia do que vai tratar. Não lê, não prepara a aula, não sabe a matéria e se
transforma em um tremendo enrolador. Como não faz planejamento, não sabe o tipo
de tarefa que vai propor.
Professor oba-oba – Tudo é festa! Adora as dinâmicas em
sala. Projeta muitos filmes, leva algumas reportagens, faz com que os alunos
saiam da sala para observar algum fenômeno na rua ou no céu. Fala em “quebra de
paradigmas”.
Professor livresco – Ao contrário do professor oba-oba, tem
uma vasta cultura. Possui um profundo conhecimento da matéria, mas não consegue
relacioná-la com a vida. Ele entende de livros, não do cotidiano.
Professor “tô fora” – Não se compromete com a comunidade
acadêmica. Não quer saber de reunião, de preparação de projetos comuns nem da
vida comunitária. Ele dá sua aula e vai embora.
Professor dez questões – Para a própria segurança, o professor
dez questões reduz tudo o que ministrou a um determinado número de questões:
dez, nove, quinze. Não importa. Geralmente, passa toda a matéria no
quadro-negro ou em forma de ditado.
Professor tiozinho – É aquele que gasta aulas e mais aulas
dando conselhos aos alunos. Trata-os como se fossem seus sobrinhos. Quer saber
de tudo sobre a vida deles, o que fazem depois das aulas, os lugares que
frequentam. Acha-se um psicólogo.
Professor educador – Conhece o universo do educando. Busca
se construir. Permite e proporciona o desenvolvimento da autonomia de seus
alunos. Tem entusiasmo e paixão. Vibra com a conquista de cada um de seus
alunos.
Fonte: Construir Notícias
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