Meus versos têm o sabor de alegria e de nostalgia. Hoje,
sábado, sinto em meus versos um sabor diferente. Sinto um sabor de vida e liberdade. Uma
liberdade grande, que de tão grande, me aprisiona. Não entendeu? Não é mesmo para
entender. Isso faz parte da loucura de poeta. Hoje sinto meus versos umedecidos pelo frescor dessa noite de tantos mistérios.
Ao mesmo, tempo aquecidos pelo calor de
mais esse dia de verão. A noite vem calma. De repente, no céu, vestígios de
chuva, relâmpagos e “trovoadas”. Indecisa, a chuva faz seu alarde, para depois ir embora.
Deixando no ar, certamente, sentimentos de saudade e nostalgia. Lembranças
distantes se acumulam em meu peito. Enquanto os versos se enchem de doces
fantasias. Ao fundo, músicas que me remetem a tantas recordações. Boas recordações.
Imagens, rostos, vozes formam-se em meu imaginário, em cada instante. Amor
primeiro. Lembranças guardadas, cá
dentro de um presente, distante. Sorrisos, palavras, momentos... Misturam-se
com a nostalgia da música, que insiste em remexer lembranças guardadas. A noite
vai passando lentamente. Indiferente à estranheza do meu coração. Enquanto, meus
versos se transformam em belas
recordações. Ao fundo, a música continua tocando belas canções. Enquanto, a
saudade aos poucos vai se apossando dos meus pensamentos e do meu coração. Antigo amor... Loucura da
minha razão, no sabor dos meus versos.
Socorro Carvalho
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