quarta-feira, janeiro 02, 2013

ADRIO DENNER E ALCIANE AYRES NA ASCOM/ SECULT


A Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Cultura (Ascom/Secult) ganha mais um grande profissional, Adrio Denner (Fotografo, repórter cinematográfico, ator, cantor, compositor, diretor de vídeo e finalizando o curso de música na Universidade do Estado do Pará (UEPA). 


Junto com a Alciane Ayres, graduada em jornalismo e pós-graduanda em jornalismo científico na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) prometem novidades na divulgação das atividades culturais do município de Santarém. Assim como manter a parceria com a imprensa local, estadual, nacional e internacional, através das ferramentas midiáticas.     Sejam bem vindo Adrio Denner !!!

Informações: Alcyane Ayres 




SECRETÁRIO DE CULTURA REÚNE COM SERVIDORES



A partir  de agora  a Secretaria Municipal de Cultura (Semc) passa a ser denominada como Secretaria Municipal de Cultura (Secult ) e vai contar  com a administração do Secretario Nato Aguiar.


 No final da manhã desta quarta feira (02)   o Secretário reuniu com os servidores da Secult,  no Museu João Fonna.


Durante a reunião o  Nato Aguiar    conversou com os servidores e informou as medidas prévias sobre o quadro funcional da instituição municipal.




Em breve  o Secretário de Cultura  reunirá  , também, com os servidores do Centro Cultural Joao Fonna, Casa da Cultura, Biblioteca Municipal e Instituto Maestro Wilson Fonseca.


Informações: Alciane Ayres (Ascom - Sec.Mun.de Cultura/Secult) 


*Ao Nato  Aguiar  expresso votos de sucesso e sabedoria
 para que ele possa conduzir  esse trabalho com a mesma dedicação
e  afinação  que tem com o violão...
Boa sorte, ao  nobre artista. 

FICO ASSIM SEM VOCÊ... TE AMO!!


♥ WANDER...
Te conhecer foi a melhor coisa do ano que me aconteceu. Estar com você é tão especial...
Eu sem você sinto dizer, falta metade do meu coração, me apaixonei por você, pelo seu jeito, pelo seu gosto, tudo em você... 


"O que há dentro do meu coração
Eu tenho guardado pra te dar
E todas as horas que o tempo
Tem pra me conceder
São tuas até morrer
Meu amor é tão puro que ainda nem sabe
A força que tem
é teu e de mais ninguém
Aqui ou noutro lugar
Que pode ser feio ou bonito
Se nós estivermos juntos
Haverá um céu azul
Te adoro em tudo,
Quero mais que tudo
Te amar sem limites
Viver uma grande história"

 
Djavan


Beijos de saudades...

Cris Monte

FEIRANTE DO DF NÃO REGISTRA APOSTA E PERDE PRÊMIO DA MEGA DA VIRADA


Um feirante de 34 anos do Distrito Federal perdeu a chance de ficar milionário ao deixar de fazer a aposta para a Mega-Sena da Virada, sorteada na última segunda-feira (31). Morador do Recanto das Emas, ele tinha marcado os seis números que foram sorteados, mas decidiu não registrar o jogo porque colegas que participariam do bolão desistiram de fazer as apostas.

Nesta quarta-feira (2), quando retornou ao trabalho e descobriu que deixou de ganhar R$ 61,1 milhões, o feirante desmaiou e teve de ser levado ao Hospital Regional da Asa Norte. A Secretaria de Saúde informou que o feirante tinha quadro estável, passava por uma bateria de exames e estava em observação até por volta das 11h40.

Das seis pessoas que queriam participar do bolão, apenas ele e a proprietária da banca onde trabalha, Celsi Terezinha Perius, se dispuseram a efetuar o jogo. Celsi propôs dividir o custo total das 86 apostas (R$ 516) entre os dois, mas o feirante achou o valor muito alto.

"Eu falei pra ele que se quisesse jogar eu topava fazer o jogo. Mas ele não aceitou, achou o valor muito alto. Ele disse que passou a noite marcando os jogos. Hoje [quarta-feira], quando ele viu os números ficou tremendo da cabeça aos pés. Conferiu e caiu duro", disse Celsi.

Segundo ela, o feirante iria fazer a aposta numa casa lotérica que fica dentro do próprio Ceasa, onde funciona a banca de verduras e legumes. A distância entre a lotérica e a banca é de menos de 200 metros.
A Caixa Econômica Federal (CEF) sorteou na noite desta segunda-feira (31) os números da Mega-Sena da Virada. As dezenas sorteadas foram 14 - 32 - 33 - 36 - 41 - 52.

O prêmio de R$ 244,7 milhões será dividido entre três acertadores. Cada um vai receber cerca de R$ 81,5 milhões. Se o feirante de Brasília tivesse efetuado a aposta, cada ganhador teria direito a R$ 61,1 milhões.

Fonte: G1

ENTREVISTA ESPECIAL COM DOM TOMÁS BALDUÍNO - 90 ANOS DE TRANSFORMAÇÕES NA IGREJA


“Num país como o nosso, que tem tantos recursos e onde muitas igrejas são florescentes de templos invejáveis em tamanho, conforto etc., pastorais de fronteira estão empobrecidas”, declara bispo emérito de Goiás.


Dom Tomás Balduíno, bispo emérito de Goiás, pertence a uma geração de bispos brasileiros que identifica na missão da Igreja uma transformação social. Ele esteve à frente da criação da Comissão Pastoral da Terra – CPT e do Conselho Indigenista Missionário – Cimi, onde, ainda hoje, atua com bastante entusiasmo. Na entrevista a seguir, concedida por telefone à IHU On-Line, Dom Tomás recorda sua trajetória na Igreja e enfatiza que a “CPT aconteceu num momento de muita animação, decisão, caminhada e energia a favor dos pobres. Foi fruto do Concílio Vaticano II e de Medellín”. Para ele, tanto a CPT quanto o Cimi “trouxeram para dentro da Igreja uma abertura, porque a convivência com esses povos trazia, na pessoa dos agentes de pastoral das CPTs, para o interior da Igreja a preocupação com a situação deles”. E conclui: “Houve um crescimento dentro da própria instituição eclesiástica”.

Poucos dias antes de completar 90 anos de idade, Dom Tomás Balduíno conversou com a IHU On-Line e diz se sentir “livre”. “Não tenho mais o governo de uma diocese, mas se eu pastoreio, eu pertenço ao Colégio Episcopal. Então, tenho na Igreja a atuação referente à missão de pastor”.

Depois de ter presenciado momentos difíceis na Igreja, como o período militar, Dom Tomás gosta de pensar o futuro da Igreja numa perspectiva de “esperança”. “O futuro próximo é a continuidade. Agora, o futuro mais remoto a Deus pertence. Eu acho que tem muito elemento dentro da Igreja no sentido de uma renovação. Será que isso terá acesso ao governo mundial da Igreja na pessoa do Papa? Não sei”, conclui.

Dom Tomás Balduíno nasceu em 31 de dezembro de 1922, e no final do ano passado completou 90 anos. É teólogo católico, bispo emérito de Goiás e assessor da Comissão Pastoral da Terra. Pertence à Ordem Dominicana.

Confira a entrevista.


IHU On-Line – Quando e por que decidiu seguir a vida religiosa e entrar na Ordem Dominicana?

Dom Tomás Balduíno – Desde menino eu já tinha vontade de ser padre. Talvez por influência familiar dos tios padres por parte da minha mãe, ou de um tio padre por parte do meu pai. Na cidade onde morava, Formosa-GO, havia uma comunidade de religiosos dominicanos franceses. Admirava estes monges pela vida missionária deles, pelo sacrifício de rodar boa parte do estado de Goiás a cavalo. Então, me engajei na Igreja, e quando era adolescente fui encaminhado para o seminário, depois para o noviciado em Uberaba. Mais tarde estudei em São Paulo e cursei Filosofia; na França, mais tarde, estudei Teologia, porque faltam professores no Brasil. Nessa época tivemos uma influência interessante dos precursores do Concílio Vaticano II. Fui ordenado padre na França e, ao voltar ao Brasil, depois de um certo tempo de lecionar nas faculdades de Filosofia, meu provincial me designou para a missão indigenista. Esse foi o início de uma nova etapa. Não que eu escolhesse, mas fui levado a isso pelas circunstâncias, porque eu era o superior da missão, e a partir de um certo momento, na década de 1960, fui procurado pelos lavradores que estavam sendo pressionados pelos proprietários da terra no estado do Pará. Acabei me envolvendo com esse mundo. Depois também trabalhei com os povos indígenas. Tive mais contato com o povo Xikrin, do Alto do Itacaiúnas; aprendi a língua convivendo com eles.

Injustiça social

O que me marcou profundamente foi a questão da injustiça social no sentido de o governo do estado do Pará vender terras e levar em conta a população que estava dentro daquele território. Houve conflitos e eu participei deles no início, porque depois fui transferido para Goiás, como bispo diocesano, onde fiquei durante 31 anos. Lá me deparei novamente com a questão da terra, porque é uma região de muito latifúndio, de dominação da elite dos caiados. Nesse tempo que vivi em Goiás, ajudei a inaugurar duas fundações importantes para a Igreja e para a sociedade: o Conselho Indigenista Missionário – Cimi, que foi substituindo pouco a pouco as antigas missões de caráter paternalista; e a Comissão Pastoral da Terra, que surgiu graças a Medellín e ao Concílio Vaticano II, nos anos de1972 e 1973. O Cimi surgiu como opção pelos pobres, mas considerando os pobres como sujeitos, autores e destinatários de sua própria caminhada, como protagonistas de sua própria luta.

Quer dizer, mudou, naquele tempo, completamente a postura da Igreja com relação aos povos indígenas e com relação aos camponeses. As experiências que se tinham eram de criar organizações, confrarias de operários, trabalhadores rurais ligados religiosamente à Igreja. Na posição da Comissão Pastoral da Terra, que nasceu em 1975, houve uma revolução Copernicana, assim como houve no Universo Indígena Pastoral Indigenista de respeitar a condição de sujeito dos trabalhadores rurais e não objeto de nossa ação caritativa.

IHU On-Line – O senhor foi cofundador do Conselho Indigenista Missionário em 1972 e seu segundo presidente. Como avalia a questão indígena no país 40 anos depois?

Dom Tomás Balduíno – Houve avanço no sentido das organizações indígenas. O próprio Conselho Indigenista Missionário tem numa nova política de tratamento aos povos indígenas. Em vez de querer confiná-los em um determinado lugar pastoral, como era antigamente, sugeriu uma proposta – que no início nos chocou e depois se viu que era o “ovo de Colombo” – de favorecer assembleias de chefes de tribos diferentes. Tínhamos receio, porque eram tribos muitas vezes hostis entre si, mas constatamos que eles atenderam ao convite para se reunirem. Passamos a reunir chefes indígenas em assembleias, e eles saíam convictos de que o inimigo do índio nunca era outro índio, e que precisavam recuperar sua cultura e, consequentemente, as terras. Para isso, eles começaram a se organizar em diversas articulações, associações regionais e nacionais. Assim, do lado dos índios houve avanço e eles continuam avançando.

O retrocesso foi do lado do governo que, aliado aos grupos capitalistas do agro e hidronegócio, se negou a demarcar as terras indígenas e enfraqueceu o próprio organismo da Funai, sucateando, de outro lado, o Incra. A mesma falta de vontade para com os povos indígenas é a falta de vontade para com os camponeses em relação à reforma agrária.


                                                                                                                      Confira a Entrevista completa