A tarde desmaia suavemente
No colo da noite
Rastejando como a serpente
Bailando uma valsa de poesia.
Cobre com seu manto negro
O dia que sonolento dorme
Incerto íntegro
No deserto da solidão
A noite cavalga nas asas do vento
Como uma triste canção
Sem fim
A noite beija a face do dia
Que morre dentro de mim.
Autoria: José Nazareno Santos Ferreira (Poeta Paraense)
Do livro: Transas do Destino
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradeço sua visita, com breve retorno!! Seu comentário vem somar mais versos em minhas inspirações... grande abraço. Se quiser pode escrever diretamente para o meu email: socorrosantarem@gmail.com