terça-feira, fevereiro 06, 2007

SOLIDÃO


A tarde desmaia suavemente
No colo da noite
Rastejando como a serpente
Bailando uma valsa de poesia.

Cobre com seu manto negro
O dia que sonolento dorme
Incerto íntegro
No deserto da solidão
A noite cavalga nas asas do vento
Como uma triste canção
Sem fim
A noite beija a face do dia
Que morre dentro de mim.



Autoria: José Nazareno Santos Ferreira (Poeta Paraense)
Do livro: Transas do Destino

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradeço sua visita, com breve retorno!! Seu comentário vem somar mais versos em minhas inspirações... grande abraço. Se quiser pode escrever diretamente para o meu email: socorrosantarem@gmail.com