quinta-feira, fevereiro 03, 2011

ESPORTE: CAMPEONATO PARAENSE - ESTÁDIO VAZIO EM SANTARÉM

O goleiro Labilá com a pequena fã  Cláudia Emanoela

CRÔNICA: 3 CENAS QUE NÃO QUERIA VER

O Estádio Colosso sem torcedores. O novo time do São Raimundo sem identidade em campo. E a tentativa de agressão a um repórter, do treinador Sebastião Rocha. Esse mesmo tape melancólico difícil de ingerir transfigurou o que foi que o Pantera fez em campo na derrota de 2x1 para o time do Cametá. Foi à perseguição da Federação Paraense de Futebol - FPF? Foi à falta de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Santarém - PMS? Foi à falta da torcida no estádio? Se todas essas fumaças de enxofre fizeram parte da apatia dos jogadores, tenho minhas dúvidas. Va lá, que alguns tenham até se aborrecido, mas nunca justificar a falta de vontade, coragem, atitude e profissionalismo, que vimos a não ser do goleiro Labilá e do atacante Belo, os pratas de casa, que devem muito bem conhecer o time alvinegro para honrar e lutar pelas cores do clube. Ouvi o goleiro que defendeu até pênalti, pedindo emocionado, que a torcida não abandone o clube e compareça, se deixarem, no jogo contra Tuna Luso: ”Eu peço, por favor, venha ao estádio no Domingo, se nós já conseguimos conquistar títulos marcantes pelo São Raimundo foi com a ajuda de vocês.

E se vocês amarem realmente esse clube, como eu amo, venha nos ajudar a reverter essa situação"... (Labilá, goleiro do São Raimundo). Que resposta o torcedor deve dar ao goleiro, que dedica sua vida profissional ao clube alvinegro? Não será fácil essa decisão da torcida. Talvez muitos digam, esse time que jogou aqui, não merece nosso incentivo, mas como não atender o maior ídolo do clube, dos últimos tempos, fazendo esse apelo tão sincero e emocionante. Atleta dedicado e com uma técnica impar mostradas em cada jogo, com vitórias ou com derrotas ele é sempre a atração principal. Se caso os mandantes do Parazão permitir que o torcedor entre no Estádio Colosso Neste Domingo, vamos atender o goleiro Labilá, quem sabe outros atletas não transpirem a mesma confiança e tomem alguma atitude como profissionais e façam dentro de campo para que foram contratados.


Por Raimundo Gonçalves (Cronista Esportivo)

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